A justificativa da defesa é que Polícia Federal e Ministério Público Federal deflagraram as buscas sem elementos indiciários e com base apenas na palavra de delatores da Odebrecht e da Queiroz Galvão.
“Propiciar uma ambiência para propagação de fake news; obter uma descabida medida de invasão de domicílio, com apreensão de equipamentos sequer fabricados à época dos hipotéticos fatos; e promover um linchamento moral do paciente, com foco em estorvar suas perceptivas eleitorais”, disseram os advogados Walber de Moura Agra e Francisco de Queiroz Bezerra Cavalcanti.
De acordo com informações da Polícia Federal, as fraudes teriam acontecido entre 2010 e 2013, quando o estado do Ceará era governado pelo atual senador da República Cid Gomes. A investigação encontrou indícios de pagamentos de até R$ 11 milhões em propinas em dinheiro, disfarçadas de doações eleitorais e com notas fiscais fraudulentas, feitas por empresas fantasmas.
Vale ressaltar que Ciro Gomes não tem foro privilegiado.
(Gazeta Brasil)