Para Júlio Salles, o novo Romeirão é um presente para o bom momento do futebol cearense, especialmente o da Associação Desportiva Recreativa Cultural Icasa, clube fundado em 2002, que retorna às competições nacionais após seis anos, e disputará a Série D do Campeonato Brasileiro e a Copa do Brasil em 2022, além da 1ª divisão do Campeonato Cearense. “Ele [Icasa] volta a disputar a Série A cearense em 2022 e disputar competições da CBF. O estádio é moderno, é bonito, e eu tenho certeza que, com um gramado bom e um time bom, como o Icasa está montando, que o prestígio do futebol interiorano cearense, principalmente o da meca do Cariri, voltará a pontificar”, avalia.
Saravá: do antigo Romeirão às conquistas
Natural de Ipaumirim, no Centro-Sul do Estado, Geraldino se destacou defendendo as cores do extinto Icasa Esporte Clube no início da década de 1970. Para ele, ainda insuperado com os seus 72 gols no Romeirão, os jogos mais memoráveis disputados no estádio eram os clássicos contra o Guarani, também de Juazeiro do Norte. “Contra o Guarani foram 39 marcados”, assegura.
Após encantar os torcedores do Verdão do Cariri, o goleador teve passagens por outros times cearenses, como Guarany de Sobral, Fortaleza, Ceará, Tiradentes e Ferroviário. “Em 1972, o Guarany de Sobral veio atrás de mim. Chegando lá, com três meses, eu fui vice-artilheiro do Campeonato Cearense. Aí, o Ceará e o Fortaleza ficaram todos doidos por mim, e o Guarany me vendeu para o Fortaleza”, conta. |