Membros da União Brasil, partido que deve ser formalizado em fevereiro a partir da fusão do DEM e do PSL, estimam que podem atrair até metade dos políticos que, hoje, compõem quadros do PSDB. A informação é do jornalista Guilherme Amado, do Metrópoles.
De acordo com Amado, a ofensiva não deve limitar-se aos Legislativos espalhados pelo Brasil. Exemplo disso seria a cidade de São Bernardo do Campo, governada pelo prefeito Orlando Morando (PSDB), nome que estaria perto de acertar sua migração para o União Brasil.
O novo partido terá o deputado federal Luciano Bivar (PSL) na presidência e o ex-prefeito de Salvador e atual presidente do DEM, ACM Neto, como secretário-geral. A autorização da Justiça para oficializar a criação deve acontecer após o recesso do Judiciário, em fevereiro.
Há grande expectativa sobre os rumos que o União Brasil tomará devido ao seu peso na disputa eleitoral de 2022. O partido será o que terá direito à maior fatia do fundo eleitoral e o com maior tempo de televisão entre todas as legendas no Brasil. No Ceará, segue o impasse sobre quem ficará no comando regional da legenda: se o senador governista Chiquinho Feitosa (DEM) ou o deputado federal oposicionista - e pré-candidato ao Governo - Capitão Wagner (Pros).