Deputada critica condução de Acilon e não garante permanência no PL

Blog do  Amaury Alencar
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FORTALEZA, CE, BRASIL, 12-11.2021: Carmelo Neto / Dra. Silvana. O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, assinatura da intenção de parceria entre o Ministério da Saúde e o Instituto da Primeira Infância (IPREDE). em epoca de COVID-19. (Foto:Aurelio Alves/ Jornal O POVO)(foto: Aurelio Alves)

FORTALEZA, CE, BRASIL, 12-11.2021: Carmelo Neto / Dra. Silvana. O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, assinatura da intenção de parceria entre o Ministério da Saúde e o Instituto da Primeira Infância (IPREDE). em epoca de COVID-19. (Foto:Aurelio Alves/ Jornal O POVO)(foto: Aurelio Alves)


A decisão da cúpula nacional do PL, comandada pelo presidente Valdemar Costa Neto, de manter o prefeito de Eusébio, Acilon Gonçalves, na direção do partido no Ceará tem incomodado as lideranças políticas da sigla. Na Assembleia Legislativa, o incômodo chegou a ser manifestado por uma das poucas representantes da legenda na Casa, a deputada Dr. Silvana, aliada do presidente Jair Bolsonaro. 

Junto com o marido, o deputado federal Dr. Jaziel (PL), a parlamentar representa um dos grupos mais fiéis ao bolsonarismo cearense, porém, é aliada do governo estadual. Segundo ela, o grupo vem sendo prejudicado com a condução de Acilon na direção partidária. "Infelizmente se não houver um ajuste real com o atual presidente Acilon em mudança de conduta na condição, fica muito inviável a permanência no partido. A forma como até agora ele conduziu preteriu muitíssimo o nosso grupo”, alerta.

 Em 2018, mesmo com a eleição de Jaziel à Câmara dos Deputados, o partido preferiu indicar o prefeito de Eusébio, aliado politicamente ao PDT dos irmãos Cid e Ciro Gomes e ao PT, ao cargo de presidente do PL no Ceará. Segundo Silvana, a questão nunca foi uma preocupação.  "Valdemar entendeu que o grupo do Acilon era muito mais necessário ao partido e temos que respeitar. O grupo deles é maior. Contudo, ele (Acilon) havia dito que nos valorizaria e que os diretórios seriam divididos. Isso não aconteceu. A concorrência dentro do mesmo grupo fica desigual demais quando só um lado é pesado”, completou a deputada.

“Foi dificílimo. Eu não pensava que seria assim. Agora ele [Acilon] reconduzido mostra que de fato estamos precisando tomar uma decisão mais pensada e pensando o quanto podemos ser prejudicados”, reforçou Silvana. Nos bastidores, a parlamentar mantém diálogo com o deputado estadual André Fernandes (PL), também crítico ao movimento partidário.

A tendência é que Fernandes esteja em contato com Brasília no decorrer da semana para tratar da questão. Para a deputada, tentar reverter tal decisão sobre a presidência estadual do PL não será um desafio simples. Ela avalia ser complicada uma postura de recuo vindo de Valdemar Costa Neto. “Pelo menos até agora as atitudes dele [Valdemar] sempre mostram uma linha muito firme nas palavras”, disse.


                                 ( O POVO) 

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