Menina de 5 anos em tratamento contra leucemia toma vacina da Covid-19 vestida de princesa em Fortaleza

Uma menina de cinco anos, que faz tratamento contra a leucemia, foi vacinada contra a Covid-1 fantasiada de princesa, em Fortaleza. A pequena Pietra Pimentel da Silva recebeu a primeira dose do imunizante neste sexta-feira (11), no Centro de Eventos.

A mãe de Pietra, Andrea Maria Brasilino da Silva, disse que a filha gosta de se fantasiar também para as sessões do tratamento contra a leucemia. “Ela faz um tratamento oncológico e sempre vai fantasiada. Ela gosta muito de usar fantasia. Aí foi ela mesma quem escolheu a fantasia”, comentou a auxiliar administrativo.

 Pietra foi diagnosticada com leucemia linfoide aguda de células B em fevereiro de 2020, quando tinha três anos e quatro meses. Após várias internações, a doença entrou em remissão em novembro de 2020.

Pietra posa com certificado de coragem após receber vacina contra Covid, em Fortaleza. — Foto: Arquivo pessoal

Andrea revelou que não teve dúvidas com relação à vacinação da própria filha, e consultou um médico para orientar o procedimento. “Eu perguntei ao oncologista dela se ela podia tomar a vacina e ele me deu um relatório médico, que eu tomei ontem”, informa a mãe de Pietra.

“Eu estava doida que ela tomasse [a vacina] porque ela ainda faz tratamento, ainda toma quimioterapia, baixa mas toma. Eu acho que é uma proteção a mais”, disse Andrea, que já tomou três doses do imunizante contra o coronavírus.

Nas imagens feitas pela própria mãe, Pietra aparenta estar calma com relação à injeção, apesar da pouca idade. No vídeo, inclusive, dá para ouvir o choro de outras crianças. “Ela toma uma injeção maior toda segunda-feira então não chora não. Ela já está acostumada, é bem tranquila, graças a Deus”, explica a mãe.

Ver a filha se vacinando é uma conquista para a auxiliar administrativo, especialmente após os últimos dois anos. “Ela se internou dia 1º de fevereiro de 2020, e no dia 3 ela entrou na UTI, e passou 37 dias. 2020 foi bem puxado para a gente. Ela ficou muito tempo internada, ia para casa, passava 15 dias e se internava de novo. Muito difícil”, relembra Andrea.

                               G1