Operação que investiga adulteração de veículos do Exército cumpre mandados no Ceará e em outros 10 estados

Blog do  Amaury Alencar
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 Operação da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal (foto: divulgação/Polícia Federal  )

Operação da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal (foto: divulgação/Polícia Federal )

A operação da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e da Polícia Federal (PF), denominada Fiat Lux, identificou 10 mil adulterações de veículos, sendo 3.300 em viaturas do Exército Brasileiro. A ação ocorre no Ceará e mais 10 estados brasileiros.

Estados:


- São Paulo

- Minas Gerais

- Tocantins

- Pará

- Mato Grosso do Sul

- Goiás

- Paraíba

- Ceará

- Paraná

- Pernambuco 

- Maranhão

Conforme PRF e PF, são cumpridos 82 mandados de busca e apreensão e seis mandados de prisão. Mais de 400 policiais federais e rodoviários federais envolvidos na operação. O poder judiciário, a pedido da PF, decidiu pelo afastamento de 95 servidores do Detran, sendo três de São Paulo, sete do Tocantins, três de Minas Gerais e 20 despachantes. Nenhum dos funcionários seria do Ceará. 

O inquérito foi instaurado depois que foi apontada a clonagem de veículos do exército. Os números dos chassis eram usados de forma ilegal e os criminosos legalizavam carros oriundos de furto ou roubo. A investigação detectou que as clonagens aconteceram com a conivência de profissionais do Detran e despachantes. Equipes do Exército prestaram apoio logístico. A PF ressaltou que não há participação de integrantes das forças armadas nas fraudes.

Crimes sistema financeiro

 

As investigações da PRF e PF mostram que, além da clonagem de veículos, a operação também identificou uma outra prática criminosa. Contando com a participação de servidores do Detran, cooptados pelo esquema criminoso, os envolvidos criavam veículos. Estes veículos fictícios existiam apenas no Sistema Federal da Secretaria Nacional de Trânsito, permitindo, assim, a realização de financiamentos e a participação em consórcios. Em razão desta falsificação, os veículos eram dados como garantia em operações financeiras, configurando crime contra o Sistema Financeiro Nacional.


                                          o Povo 



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