Botucatu, no interior paulista, deve abrigar Centro de Biofármacos

Blog do  Amaury Alencar
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 O  ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações,  Marcos Pontes, participa do programa Sem Censura, da TV Brasil.


 Agência Brasil 

Protocolo de intenções para a criação de um Centro Nacional de Biofármacos e Biomoléculas foi assinado hoje (19), em Botucatu, no interior paulista, entre o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e a Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp). 

O centro vai permitir escalonar a produção de medicamentos biológicos. Entre os novos medicamentos que poderão ser produzidos estão os Insumos Farmacêuticos Ativos (IFAs), que são usados, por exemplo, na produção de vacinas.

O centro terá 1.470 metros quadrados e abrigará laboratórios de pesquisa e espaço de coworking ( trabalho colaborativo ou cooperativo) para hospedar startups de biotecnologia. O prédio terá ainda alas fabril e de controle de qualidade. A fábrica terá capacidade de produzir amostras para pesquisa e testes clínicos.

Durante o evento, o ministro do MCTI, Marcos Pontes, destacou a iniciativa como meio de aproximar o conhecimento às necessidades da sociedade. “Uma das coisas que a gente notou na pandemia logo de cara foi esse gap (lacuna)”, afirmou. Segundo Pontes, a cada cinco papers publicados por cientistas brasileiros, só um é utilizado de forma prática no país. “O que está faltando? Ligação entre pesquisa e empresas.”

Para o reitor da Unesp, Pasqual Barretti, a universidade “não tem direito de se desconectar das políticas públicas”. Ele lembrou que a pandemia mostrou a importância e o tamanho do Sistema Único de Saúde (SUS). “O SUS tem que avançar e essas medidas na área de ciência e tecnologia vão trazer a ciência para perto do SUS e ele será ainda maior para o bem da sociedade e para o bem de todos.”

De acordo com o MTCI, ainda não está definido o valor dos recursos que serão destinados à criação do centro.

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