"Quem está na vida pública tem, ao meu juízo, duas importantes responsabilidades. Uma é a de fazer. Então, quando prefeito, governador e parlamentar, eu procurei fazer as leis e as ações: a melhoria da educação, saúde e segurança pública; a busca por criação de novas oportunidades de trabalho; o investimento na infraestrutura do Estado, que é fundamental. A outra tarefa, que eu reputo tão ou mais importante, é a de encontrar, identificar e estimular novas lideranças, que possam assegurar a permanência ou a eternização desse trabalho", pontua Cid Gomes, que foi eleito em 2018 para o Senado Federal.
Sobre fortalecer a infraestrutura do Ceará para criar oportunidades, o senador destaca o Porto do Pecém como uma das estratégias que diferentes gestores trabalharam para consolidar. "Quando o Ciro [Gomes] pediu um navio à Marinha para vir prospectar o nosso litoral em que pudesse fazer um porto, porque o Porto do Mucuripe não comportaria ampliações. O Tasso [Jereissati] que, efetivamente, começou e, ao longo dos seus dois governos sequentes, conseguiu concluir e inaugurar a primeira etapa. Eu, Camilo [Santana], todos nós procuramos dar uma contribuição. O Projeto de Estado do Ceará começou isso sem que a gente tivesse uma indústria no Porto do Pecém. Sem um único melão para ser exportado. Tudo surgiu na sequência", enfatiza.
Localizado em São Gonçalo do Amarante, a cerca de 60 km de Fortaleza, o Porto do Pecém hoje faz parte do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP S/A), um empreendimento conjunto formado pelo Governo do Ceará e pelo Porto de Roterdã, considerado o maior da Europa. Além do terminal portuário, o CIPP hoje é composto ainda por área industrial e Zona de Processamento de Exportação. Em 2021 superou a marca de 20 milhões de toneladas movimentadas. "No Ceará, se a gente não se antecipar e não fizer a infraestrutura primeiro, a gente vai ficar eternamente condenado a nossa situação de dificuldades, que é histórica", defende. |