Os servidores do Banco Central vão continuar em greve, devido a falta de acordo com o presidente do BC, Roberto Campos Neto. Representantes do setor se reuniram com ele na noite desta desta sexta-feira, 3, mas não houve avanço nas negociações salariais, por isso, a paralisação dos serviços está mantida por tempo indeterminado. Os servidores pedem 27% de recomposição salarial.
“Na reunião de hoje entre o sindicato e o sr. Roberto Campos Neto, dia 3/6, às 18h30, não houve nenhum avanço. Nenhuma proposta de reajuste salarial foi feita. Logo, os servidores do BC continuarão com a greve por tempo indeterminado”, disse, em nota, o presidente do Sinal (Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central), Fábio Faiad.
Segundo Faiad, a greve tem adesão majoritária, podendo afetar o desempenho de alguns serviços do BC, menos o Pix.
“A greve tem adesão majoritária e vai continuar a afetar a divulgação da PTAX, a assinatura de processos de autorização no sistema financeiro, a realização de eventos e reuniões com o sistema financeiro e outras atividades. O Pix não vai ser interrompido”, reforçou o líder sindical.