Don Juan: professora que recebeu precatórios do Fundef em Tauá, perde 10 mil em golpe aplicado nas redes sociais

Blog do  Amaury Alencar
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A Polícia Civil de Tauá emitiu um "alerta" sobre um golpe romântico virtual que está sendo aplicado por meio das redes sociais em mulheres residentes no município. 

De acordo com a Delegacia, o crime é conhecido como “Golpe do Don Juan” e vem sendo aplicado principalmente contra professoras. "São crimes de estelionato que vem sendo aplicado tendo como alvo professoras que receberam os precatórios do FUNDEF, e que estão sendo apurados pela Polícia Civil", disse o Inspetor William à reportagem.

O Don Juan, nome figurativamente usado como um sinônimo para sedutor (ou "playboy"), ilude as vítimas e após ganhar a confiança das mesmas passa a extorquí-las simulando despesas com tratamento de saúde, conserto de automóveis ajuda a terceiros etc… e usando de outros artifícios para ludibriar as pessoas que acabam caindo no golpe. Depois que consegue o que procura, o galanteador desaparece deixando as vítimas no prejuízo e só então elas percebem que foram enganadas.

Em um dos casos uma professora denunciou na Delegacia Regional de Polícia Civil de Tauá, que foi enganada com cerca de R$ 10 mil. De acordo com as investigações, os golpistas criam um perfil em sites/aplicativos de relacionamento ou redes sociais, com o objetivo de se aproximar das vítimas, demonstrando ser uma pessoa bem-sucedida que busca um relacionamento sério. Após o contato inicial e, consequentemente, conquista da confiança da vítima, com declarações de amor, fotos e experiências pessoais, o golpista informa que precisará de dinheiro, e usa de alguma desculpa para pedir depósito a quantia por ele desejada em uma conta corrente ou Pix. Logo depois que as mulheres transferem o valor solicitado, eles param de manter contato.

A orientação da Polícia para as pessoas que desconfiarem de um perfil falso, denunciar na rede social utilizada e registre boletim de ocorrência na DP.

A identificação da vítima não foi informada pela Polícia.

Repórter Lindon Johnson

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