Os beneficiários do Auxílio Brasil devem ficar atentos ao calendário de pagamento do recurso no mês de setembro. Isso porque, diferente do mês de agosto – quando a agenda de pagamentos foi antecipada – neste mês, segundo o Ministério da Cidadania, o calendário volta a ser pago apenas após a primeira quinzena do mês, mais precisamente a partir do dia 19.
Em agosto, o governo antecipou, de 9 a 11 dias, a depender do final do Número de Identificação Social (NIS), o calendário de pagamento do Auxílio Brasil. A mudança foi determinada em instrução normativa, publicada no “Diário Oficial da União”. O calendário varia de acordo com o último dígito do Número de Inscrição Social (NIS), e os pagamentos vão até o dia 30.
A expectativa é de que mais de 21 milhões de pessoas consigam receber o dinheiro do benefício social. O novo valor mínimo será de R$ 600 por cada família. No mês passado, o valor do benefício subiu de R$ 408,80 para R$ 600, conforme proposta pelo presidente Jair Bolsonaro aprovada pelo Congresso Nacional. O adicional de R$ 200 será pago só até o final deste ano, apesar das promessas do presidente Bolsonaro e de candidatos à corrida presidencial de manter um valor maior em 2023.
A proposta de orçamento do próximo ano, enviada recentemente pelo governo federal ao Legislativo, não contempla a prorrogação do benefício em R$ 600.
O Auxílio Brasil é destinado a famílias em situação de extrema pobreza. Famílias em situação de pobreza também podem receber desde que tenham, entre seus membros, gestantes ou pessoas com menos de 21 anos.
As famílias em situação de extrema pobreza são aquelas que possuem renda familiar mensal per capita de até R$ 105. As em situação de pobreza têm renda familiar mensal per capita entre R$ 105,01 e R$ 210.
Segundo dados da Secretaria Nacional de Renda de Cidadania, o Nordeste é a região com o maior número de beneficiários: quase 8,6 milhões de famílias. Na sequência aparecem as regiões Sudeste (5,2 milhões), Norte (2,1 milhões), Sul (1,2 milhão) e Centro-Oeste (941 mil).
O Ceará está entre os seis estados com maior número de beneficiários (com 1,32 milhão de contemplados), ficando atrás da Bahia (2,26 milhões) , São Paulo (2,18 milhões), Pernambuco (1,44 milhão), Minas Gerais (1,43 milhão), Rio de Janeiro (1,33 milhão), respectivamente.