Fogo em vegetação na cidade de Sobral, na Região Norte. O estado registrou 311 focos de queimadas entre janeiro e início de setembro. Foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação |
10/09/2022
O Ceará é o quarto estado do Nordeste que mais registrou focos de queimadas em 2022, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). De acordo com o INPE, o estado registrou 311 focos de queimadas entre janeiro e início de setembro.
Em primeiro lugar aparece o Maranhão com 9.197 focos, seguido pelo Piauí (3.613 focos) e Bahia (3.516).
Ao se comparar a quantidade de focos com mesmo período do ano passado percebe-se uma diminuição de 56%. Em 2021 foram registrados 722 enquanto neste ano apenas 311. O valor computado pelo INPE mostra que é a menor quantidade de focos registrados desde 2017 quando foram anotados 328.
Neste sábado, o Ceará apresenta sete focos de incêndio. Quatro registrados em Sobral, na Região Norte e outros três no município de Canindé, Sertão Central.
Condições favoráveis aos incêndios
De acordo com o Corpo de Bombeiros é comum o aumento no número de incêndios no segundo semestre do ano, já que as chuvas diminuem e os ventos contribuem para a propagação dos focos.
Como as queimadas são combatidas?
Existem formas de evitar que o fogo se espalhe sem controle, além das políticas de fiscalização dos órgãos ambientais, missão ligada principalmente ao Ibama. Existem pelo menos três técnicas para incêndios legais:
Aceiros: abrir espaços sem vegetação ao redor da área a ser queimada. Uma estrada, por exemplo, impede que o fogo se alastre além dos limites;
Contrafogo: colocar fogo em uma outra área, para desviar o direcionamento do incêndio. Além disso, é possível botar o fogo em direção contrária ao vento, por exemplo;
Brigadistas: estruturas do Corpo de Bombeiros e de comunidades locais nas quais brigadistas são treinados para combater o fogo.
Fonte: g1 CE