O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) estuda ampliar o número de entidades que podem fazer a inspeção dos códigos-fontes das urnas eletrônicas em seus próprios laboratórios, ou seja, fora das dependências da Corte. Neste ano, um projeto-piloto foi desenvolvido em parceria com a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
"O nosso desejo é disponibilizarmos, futuramente, para ainda mais instituições para que elas possam fazer essa verificação nos seus laboratórios, in loco, nas suas dependências", afirmou o secretário de Tecnologia da Informação do TSE, Júlio Valente.
O secretário explicou que o "retorno da parceria" foi a elaboração dos relatórios das universidades sobre a verificação que realizaram. "Esses relatórios, é bom que fique bem ressalvado, eles não identificaram nenhuma vulnerabilidade importante, nenhuma fragilidade importante", destacou Valente em coletiva de imprensa no encerramento da Cerimônia de Assinatura Digital e Lacração dos Sistemas Eleitorais.
Como explicou o secretário de Tecnologia da Informação do TSE, os estudos das duas universidades atestaram a segurança dos sistemas.
Representantes da UFPE destacaram no parecer que elaboraram que acreditam que o estudo realizado pela instituição "contribuiu para a avaliação e validação da qualidade do software usado nas eleições no Brasil, para termos eleições rápidas, seguras e confiáveis".
"Nenhum dos estudos desenvolvidos identificou problemas que comprometam o funcionamento do software analisado ou que demandem correções ou alterações na versão do software prevista para uso no ciclo eleitoral corrente"