“Infelizmente, o Novo, fundado em 2011 e pelo qual trabalhamos por mais de 10 anos, não existe mais”, completou.
Amoêdo sofreu críticas dentro do partido depois que, durante a campanha do segundo turno, anunciou apoio ao presidente eleito e então candidato, Luiz Inácio Lula da Silva.
“Chegamos a um momento em que a discussão nem é mais corrupção, mas sobre você ter o direito de ser oposição, de estar em um Estado Democrático de fato. Nessa visão, Bolsonaro me preocupa muito por todas as declarações que ele faz, inclusive, sobre o Supremo Tribunal Federal. Acho que ele é uma pessoa que se mostrou não só um péssimo gestor, mas muito autocrático”, declarou Amoêdo em outubro.
O Novo disse que era contra Lula e o PT, mas liberou filiados e eleitores a votar de acordo com sua “consciência e princípios partidários”.
Ao anunciar a saída do partido, Amoêdo afirmou que o Novo tem estimulado ações contra a democracia.
“O Novo atual descumpre o próprio estatuto, aparelha a sua Comissão de Ética para calar filiados, faz coligações apenas por interesses eleitorais, idolatra mandatários, não reconhece os erros, ataca os Poderes constituídos da República e estimula ações contra a democracia”, afirmou o ex-presidenciável.
Repórter Ceará – G1