O espaço vai abrir com a mostra “Bonito para Chover”, um conjunto de três exposições de longa duração. “Abrimos esse espaço com a mostra “Bonito pra Chover”, uma expressão cearense que todos nós conhecemos e traz uma anunciação de fé renovada, de esperança renovada e de nos mantermos em pé em terra árida”, explicou o diretor da Pinacoteca do Ceará, que homenageou o professor Gilmar de Carvalho, falecido durante a pandemia.
A mostra é um gesto político da Pinacoteca do Ceará em abrir ao público com exposições de artistas cearenses, dois centenários de pintores reconhecidos nacional e internacionalmente - colocando a instituição em um lugar de valorização do seu patrimônio - e de seus artistas vivos, que colaboram para a construção da cultura deste estado. Somando as obras das três exposições, a grande mostra apresenta um total de 982 obras no espaço, sendo 759 obras do acervo da Pinacoteca do Ceará e 223 de outras coleções.
São elas:
“Amar se Aprende Amando” sobre o centenário de nascimento do artista cearense Antonio Bandeira, a partir de obras que integram o acervo do Governo do Ceará. A curadoria é assinada por Bitu Cassundé, com curadoria adjunta de Chico Porto. A exposição é composta por 645 obras sendo 1 emprestada e o restante pertencente ao acervo da Pinacoteca do Ceará.
“No Lápis da Vida não Tem Borracha” que aborda o centenário de nascimento do artista cearense Aldemir Martins, a partir de obras que levam o olhar do visitante para o desenho, linha, traço, luz e sombra em sua produção ainda pouco vista nesse recorte. A curadoria é assinada por Rosely Nakagawa, com curadoria adjunta de Waléria Américo. A exposição é composta por um total de 168 obras, sendo 24 obras do acervo da Pinacoteca do Ceará e 144 obras emprestadas.
“Se Arar” lança um olhar sobre a história da arte no Ceará, a partir de obras que integram o acervo do Governo do Estado e de obras de 169 artistas, sendo 40 convidados, atravessando diversas gerações de artistas, buscando descobrir novos-velhos fatos e assim produzir uma memória viva. A curadoria é formada por Cecília Bedê, Herbert Rolim, Lucas Dilacerda, Maria Macedo e Adriana Botelho. A exposição é composta por um total de 169 obras, sendo 91 obras do acervo da Pinacoteca do Ceará e 78 obras emprestadas.
“Esse lugar bonito, patrimônio cultural cearense, conecta o Ceará com o Brasil. Pois o que fazemos aqui não é regional, o que fazemos aqui é política pública cultural nacional. Somos uma luz acesa no Brasil e para o Brasil”, finalizou Fabiano Piúba. |