Anderson Torres está preso em Batalhão da PM no Distrito Federal

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O ex-ministro da Justiça e Segurança Pública do governo Bolsonaro, Anderson ...

O ex-ministro da Justiça e Segurança Pública do governo Bolsonaro, Anderson Torres(foto: VAlter Campanato/Agência Brasil)


A Polícia Federal (PF), confirmou a prisão do ex-ministro de Justiça do Governo Bolsonaro e ex-secretário de Segurança do Distrito Federal, Anderson Torres.

Em nota, a corporação disse que Torres foi encaminhado para a custódia e segue à disposição da Justiça. As investigações sobre o caso seguem em sigilo.

O ex-ministro está preso no 4º Batalhão da Polícia Militar do Distrito Federal, na localidade de Guará, a aproximadamente 15 km do centro de Brasília. O local é provisório. Torres deverá ser mantido lá até que a Justiça determine um novo local para sua prisão.

 Por ser delegado da PF, Torres tem direito a um alojamento especial durante sua prisão. Ele foi preso na manhã deste sábado, 14, logo após desembarcar no aeroporto de Brasília, vindo dos Estados Unidos. O voo chegou às 7h18min. Ele é acusado de omissão e conivência, por não ter agido para impedir os atos terroristas realizados na capital federal no último dia 8, que culminaram com a invasão e depredação dos prédios que abrigam os três poderes. 

No dia dos atentados, Anderson estava nos Estados Unidos, de férias. Segundo o Governo Federal, há indícios de negligência por parte da segurança do Distrito Federal.

A prisão de Anderson Torres foi autorizada pelo ministro do STF Alexandre de Moraes na última terça-feira, 10, após pedido da Advocacia Geral da União (AGU).

Além da prisão, a decisão de Moraes também autorizou buscas na casa de Torres. No local, os agentes da PF encontraram a minuta de um decreto, que pretendia modificar o resultado das eleições presidenciais de 2022, que deu a vitória a Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A decisão da prisão foi anterior à descoberta do documento.

A expectativa é que agora preso, Torres explique em que condições o texto foi escrito e quem foi o autor.O documento previa intervenção no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). (com agências)

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