Foto: Agência Brasil |
Empresários e militantes bolsonaristas protestaram quando o senador Tasso Jereissati foi a Praça do Passeio Público dizer aos cearenses e aos que aqui moram, que iria votar em lula e pedir votos. O passeio público guarda história de cearenses que lutaram pela proclamação da república, contra a escravidão e as ditaduras. Tasso quis deixar claro em qual lado estava, apesar de não considerar Lula o homem ideal para governar o Brasil.
Na sua despedida como senador(seu mandato termina no próximo dia 31/01), Jereissati voltou a alertar a nação sobre dívidas que o governo brasileiro tem com a sociedade. “O Brasil tem suas próprias guerras a enfrentar, contra a fome, contra a miséria e contra a desigualdade, tudo isso sem descuidar da sustentabilidade das finanças públicas, origem e fim do desenvolvimento por meio de políticas públicas. Insisto: sem política fiscal, não há política social”, afirmou em sinalização de alerta. Jereissati é rico e sabe que chegou a hora do rico contribuir mais ou devolver um pouco à nação.
Jereissati, que voltou a administrar suas empresas, não disse em momento algum na tribuna do Senado Federal que estava deixando a política, apenas decidiu não disputar a reeleição ao senado. O senador continua no comando do PSDB do Ceará e como um dos dirigentes nacionais do partido.
No Ceará, Tasso Jereissati, na véspera da campanha eleitoral, rompeu com o presidente do PSDB, Chiquinho Feitosa que defendia aliança com o PT. Tasso impôs aliança com o PDT. Os tucanos ficaram fora das alianças e Tasso rompido com Chiquinho Feitosa e Camilo Santana.
Roberto Moreira