Moradores denunciam acúmulo de lixo e entulho em bairro rua de Juazeiro do Norte

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Moradores do bairro José Geraldo da Cruz, no município de Juazeiro do Norte, denunc...

Moradores do bairro José Geraldo da Cruz, no município de Juazeiro do Norte, denunciam acúmulo de lixo(foto: Guilherme Carvalho/Rádio O POVO CBN Cariri)



Moradores do bairro José Geraldo da Cruz, no município de Juazeiro do Norte, denunciam o acúmulo de lixo e entulhos em terrenos baldios na rua Maria Diva Cardoso

De acordo com informações do repórter Guilherme Carvalho, da rádio CBN Cariri, os resíduos são descartados todo dia de forma irregular por carroceiros do bairro, que despejam restos de materiais de construção, sacolas de lixo doméstico e até móveis, como sofás e guarda-roupas.

O lixo e os restos de materiais de construção são despejado nos terrenos baldios localizados em espaços nas laterais da rua. Porém, com a grande quantidade de resíduos e o consequente acúmulo de objetos, o lixo acaba invadindo uma parte considerável da rua, afetando a passagem de veículos e pedestres.

Os resíduos chegaram a ocupar um dos lados da rua, que, antes do acúmulo, permitia a passagem de dois veículos em cada faixa.

De acordo com Elaine Cristina, moradora do bairro há dez anos, o lixão sempre existiu. Apesar de a Prefeitura realizar a limpeza do local, ela diz que a medida não é suficiente para resolver o problema definitivamente.

“A Prefeitura realiza limpezas. Eu não sei bem o período, se é mensal ou quinzenal. Só que não adianta, porque, um ou dois dias depois, a população já está jogando o lixo novamente no local”, afirmou em entrevista à CBN Cariri.

Além de gerar um forte mau cheiro e atrair insetos e roedores, a moradora pontua que, em períodos de chuva, o problema é intensificado. “Quando chove, a chuva acaba arrastando esse lixo para as poças das nossas residências. Às vezes o acúmulo de lixo é muito grande, a rua quase fica interrompida. Não tem como passar direito, por conta de muito lixo.”

A Autarquia Municipal de Meio Ambiente (Amaju) informa que está trabalhando na construção de mais ecopontos (equipamentos em que as pessoas podem deixar parte dos resíduos).

O superintendente da Amaju, Eraldo Oliveira, considera que o trabalho de conter o acúmulo de resíduos - realizado em parceria com a Semasp (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Serviços Públicos) - é difícil por conta do grande número de terrenos no município. Porém, ele garante que os projetos já estão sendo desenvolvidos em alguns pontos da cidade.

“Nós já possuímos mais de 300 terrenos baldios notificados, muitos deles já cercados, outros ainda não, e outros em fase de expedição de multas. Em alguns pontos de Juazeiro, nós temos projetos desenvolvidos. Já temos o layout, o projeto arquitetônico, o projeto de engenharia e já estamos na captação de recursos, onde, em pontos equidistantes da cidade de Juazeiro do Norte, pretendemos montar ecopontos.”

Enquanto esse trabalho não é finalizado, Eraldo explica que o órgão também atua na construção de ecopontos provisórios.

“São locais que já foram escolhidos pelos municípios, os terrenos já são dos municípios, já foram identificados e afetados com as escrituras prontas, e, enquanto a gente não faz o projeto de engenharia, nós vamos destinar essas localidades para ficarmos fazendo essa forma de transbordo”, completa, sem informar prazos.

                                            o Povo 

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