Vereadoras denunciam ter encontrado "merenda escolar enterrada" em escola de Pindoretama

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Vereadora denunciou ter encontrado mantimentos de merenda escolar enterrados em tereno de escola(...

Vereadora denunciou ter encontrado mantimentos de merenda escolar enterrados em tereno de escola(foto: Reprodução / WhatsApp / O POVO)



As vereadoras Sabryna Rocha (PP) e Silvia Reis (PSB) denunciaram ter encontrado alimentos, que seriam destinados à merenda escolar, enterrados em uma escola localizada no distrito de Pratiús, em Pindoretama, distante 47,3 km de Fortaleza. Na última terça-feira, 7, as parlamentares alegaram ter recebido denúncias de populares sobre o caso e que, ao se deslocar até o local, encontraram gêneros alimentícios enterrados.

“Recebemos denúncias de que teriam sido enterrados mantimentos provenientes da merenda escolar dentro de uma escola. A Escola José Queiroz Ferreira, no distrito de Pratiús, em Pindoretama. Nos deslocamos até o local e pedimos para averiguar”, relatou Sabryna, acrescentando que uma pessoa que trabalha na referida instituição de ensino teria confirmado o descarte.

Durante a busca, a vereadora disse ter encontrado um local com terra remexida e que, após escavá-lo, encontrou algumas embalagens e gêneros alimentícios misturados à terra. “Carne de soja, ovos e afins. (A comida) teria vencido no início de fevereiro”, relatou Rocha, que indicou ainda a intenção de “protocolar denúncia junto ao Ministério Público” do Ceará ainda nesta quarta-feira, 8.




O POVO entrou em contato com a gestão municipal, por meio do secretário da Educação e Juventude, Paulo Sergio Nogueira, solicitando um posicionamento sobre o ocorrido.

Em nota, a Prefeitura de Pindoretama informou que tem "rigoroso controle" do estoque para evitar que alimentos vencidos sejam disponibilizados para unidades escolares e que alguns produtos ofertados são "enviados em quantidade superior ao necessário" para evitar que faltem alimentos para os alunos.

Sobre o descarte irregular denunciado pelas vereadoras, a prefeitura alegou que no último dia 6 de março, uma assembleia do conselho escolar da Escola José Queiroz deliberou o descarte de 1,5 kg (3 pacotes de 500 gramas) de soja vencida. "Este ato isolado é totalmente contrário ao protocolo adotado pela prefeitura", diz a nota.


                                       o Povo 

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