Preço médio dos ovos de Páscoa varia de R$ 10,99 a R$ 170,95 no Brasil, segundo pesquisa

Blog do  Amaury Alencar
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Diferença excessiva do valor do produto em diferentes estados chama a atenção do consumidor

Os ovos de chocolate à venda para a Páscoa chamam a atenção pela diferença de preços no país e por estarem ainda mais caros em relação aos últimos anos.

De acordo com a análise realizada pela Price Survey, startup brasileira que realiza pesquisas de mercado, a variação é significativa: com preços que vão de R$ 10,99, em João Pessoa (PB), até R$ 170,95, no Acre, por exemplo. Foram levantadas informações sobre o preço médio dos ovos de Páscoa em 19 estados. A capital apontada como a mais cara é Rio Branco (AC), com a média de R$ 73,45, enquanto no estado da Paraíba (PB) encontram-se os ovos mais baratos, com custo médio de R$ 10,99.

Em São Paulo capital, os ovos de chocolate apresentam aproximadamente 1.667% de diferença, com variante entre R$ 9,00 e R$ 159,00; dependendo do tamanho, peso e marca dos produtos.

Segundo Maycon Andrade, CEO da Price Survey, a diferença notável entre o valor mínimo e máximo do chocolate de Páscoa aponta para a necessidade da implementação de ações que garantam direitos iguais aos consumidores:

“Com a chegada da Páscoa, muitos consumidores estão em busca dos melhores preços para os ovos de chocolate. No entanto, é comum encontrar variações significativas nos valores dos produtos nos diferentes estabelecimentos comerciais. Essa diferença de preços é uma consequência da lei da oferta e demanda, em que o aumento na procura naturalmente eleva os preços. É importante que os consumidores compreendam essas dinâmicas de mercado ao decidirem quando e onde comprar produtos”, diz.

De qualquer forma, comparar os preços é a decisão assertiva de quem quer economizar:  “É preciso ficar atento aos preços e verificar as opções disponíveis em diferentes estabelecimentos comerciais. Na pesquisa realizada pela nossa plataforma, há informações relevantes sobre o mercado do país. Os dados permitem que os varejistas ajustem dinamicamente as ofertas com base em dados em tempo real e que o consumidor seja beneficiado na tomada de decisão de compra”, conclui Andrade.

A pesquisa foi realizada nos estados de Minas Gerais, Acre, Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Paraíba, Ceará, Maranhão, Paraná, Roraima, Bahia, São Paulo, Rondônia, Piauí, Santa Catarina, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Sergipe, Rio de Janeiro e no Distrito Federal, utilizando mais de 250 mil Pricers (Pesquisadores).

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