Em nome dos homenageados, o presidente da CUT-Ceará, Will Pereira, falou sobre os novos desafios para a classe trabalhadora / Foto: José Leomar / ALECE
A Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece) celebrou, na manhã desta sexta-feira (28/04), em sessão solene, no Plenário 13 de Maio, o Dia Internacional dos Trabalhadores.
Responsável pela solenidade, o deputado De Assis Diniz (PT), disse que o objetivo da solenidade é homenagear aqueles e aquelas que construíram a história de luta dos trabalhadores cearenses. “O que temos hoje foi fruto de uma percepção política lá atrás. Somos o braço mais frágil na relação econômica do capitalismo e aprendemos muito com as lutas que enfrentamos todos estes anos. Então, esse dia é de reconhecimento e principalmente para firmar nossa resistência na defesa dos trabalhadores”, ressaltou.
Para o deputado Missias Dias (PT), comemorar a data do 1° de Maio por tantos anos representa a resistência da classe trabalhadora. “Temos a grande tarefa de reconstruir a democracia brasileira e garantir os direitos dos trabalhadores, após quatro anos de desgoverno. Hoje sim, podemos comemorar que assim como na Presidência, temos no Governo do Estado um grande representante e filho da classe trabalhadora que de fato nos representa”, comemorou.
Já o deputado Guilherme Sampaio (PT) afirmou que a data marca a união dos trabalhadores em busca de seus direitos. “Esse é um momento de luta e de nos lembrar porque nos organizamos em movimentos. Enaltecer a nossa capacidade de luta, resiliência e o que é fundamental para nossas conquistas: a defesa do ambiente democrático. Nas ruas é que asseguramos o nosso espaço e, enquanto o mundo persistir em seguir o comando do capital, haverá luta. Viva a luta da classe trabalhadora”, pontuou.
O deputado federal José Guimarães (PT/CE), presente no evento, disse estar orgulhoso da trajetória dos movimentos sindicais do Ceará. “É muito importante compreender que os governos existem para produzir políticas públicas que alteram o padrão de vida das pessoas e o papel do movimento é estar na luta, exigir. O governo muitas vezes não gosta, mas tem que ser assim. A luta dessa classe é permanente, pois é contra a exploração de classes. A sessão faz justiça em homenagear a história desses irmãos. Não podemos deixar de reconhecer o papel que cada um teve na construção de uma sociedade mais democrática”, declarou.
Em nome dos homenageados, o presidente da CUT-Ceará, Will Pereira, falou sobre os novos desafios para a classe trabalhadora. “Estamos voltando as ruas pós-pandemia para comemorar esse dia e temos um novo desafio com o terceiro governo do presidente Lula”, assinalou. O dirigente disse acreditar que podemos retomar os processos de negociação e valorizar cada vez mais a questão do salário-mínimo, pois hoje o trabalhador tem que dedicar cerca de 59% do seu salário para garantir a alimentação de uma família formada por quatro pessoas e isso é muito desafiador. “Então vamos, mais do que nunca, ocupar os espaços de discussões”, convocou.
Na oportunidade, foram homenageados o presidente da Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras do Estado do Ceará (Fetraece), Raimundo Martins; o presidente da Central Única dos Trabalhadores no Ceará (CUT), Will Pereira; o superintendente adjunto do Instituto do Desenvolvimento Agrário do Ceará, Antônio Rodrigues Amorim; Antônio Edinilo Costa e Antônio Ortins Monteiro Dias.
Estiveram presentes ainda o secretário do Trabalho do Governo do Estado, Wladson Viana; a deputada Jô Farias (PT), a ex-prefeita de Fortaleza, Maria Luiza Fontenele, a vice-presidente do PT Ceará, Anisia Gomes, e Sara Almeida Ortins Dias.
Fonte: ALECE