Foto: SET-RN/ Divulgação
De acordo com informações divulgadas pelo jornal O Estado de São Paulo, a Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) estima que com as medidas de incentivo à indústria, e redução do preço de modelos mais baratos, o mercado automotivo brasileiro consiga vender até 300 mil carros a mais do que o projetado. Contudo, a entidade frisa que para isso será necessário que as medidas tenham validade e ao menos 12 meses.
Pondera-se que a duração da redução dos impostos (IPI, Pis e Confins) ainda não foi definida, esse apontamento deve vir nos próximos dias após análise final do Ministério da Fazenda. O relatório de Fernando Haddad deverá indicar o impacto da perda de receita, em face da redução de impostos, e também a medida de compensação para os cofres da União. Observa-se que, de fato, segundo ventilado no próprio governo, as medidas deverão valer por no mínimo um ano.
O presidente da Anfavea, Márcio de Lima Leite, ponderou ao Estadão que as medidas anunciadas pelo governo levaram, inclusive, com que algumas montadoras suspendessem paradas na produção estavam programadas. Entre as empresas que fizeram isso está a Volkswagen. Leite afirmou, ainda, que nos últimos dias se viu uma redução do volume de carros novos, já em reflexo de um espera do mercado pelo início efetivo do programa projetado pelo Palácio do Planalto.
Segundo o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, o objetivo é que alguns modelos fiquem abaixo de R$60 mil.