Todo brasileiro sonha em pagar menos impostos. Pessoas físicas e jurídicas não suportam tamanha ferocidade do Estado em querer arrancar do bolso de empresas e cidadãos seus parcos recursos.
O primeiro item de qualquer reforma deveria ser a proteção de empresas, para que elas possam geram impostos, a fim de sustentar o Estado. A outra preocupação importante é com o trabalhador, que contribui no imposto de renda e através do consumo. A prioridade dos deputados, entretanto, foi defender suas regiões. Isto acabou por prejudicar, em alguns casos, regiões onde o poder público tem dívidas antigas, como o Norte e o Nordeste. O Sul, Sudeste e Centro-Oeste sempre foram privilegiados.
O Senado da República deve fazer uma revisão completa do que foi aprovado pelos deputados, mantendo a essência do projeto, mas corrigindo exageros e situações consideradas distorções tributárias.
Não se pode negar que o projeto aprovado é melhor do que o atual, onde o descontrole é completo e o desarranjo construiu ministérios para arrecadar mais e sustentar a máquina pública.
A sociedade precisa ficar atenta para defender os estados nordestinos, mantendo incentivos fiscais e recursos dos fundos garantidores do desenvolvimento, que geram empregos e renda, sustentando boa parte da economia regional.