A CPI, composta por 9 membros titulares e 9 suplentes, terá um prazo de 120 dias para apresentar um relatório completo sobre ações que devem ser propostas para a Enel corrigir as falhas e agir com mais respeito na prestação de serviço.
A CPI, que será presidida pelo deputado estadual Fernando Santana (PT), chega em meio as negociações para venda do controle da Enel. Santana chegou a dizer, na última sexta-feira, que a CPI fará uma investigação equilibrada diante da responsabilidade para investigar a empresa que, segundo ele, é campeã de reclamações no Nordeste.
Uma reportagem do Jornal Valor Econômico destacou, na última sexta-feira, que o processo de venda da distribuidora de energia desandou e as conversas nesse sentido, que estavam em fase avançada de negociação, paralisaram.
Segundo a reportagem, o acordo esbarra nas discussões sobre a forma de pagamento pelo ativo da empresa. O negócio é avaliado em R$ 8 bilhões e, nesse contexto, está a renovação da concessão, que se vence em 2028. A reportagem do Jornal Valor Econômico observa, ainda, que na disputa pelo controle da Enel estavam a CPFL e o grupo Equatorial.
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