Líder do PT na Assembleia Legislativa (Alece), o deputado De Assis Diniz viu como injusta a fala da deputada federal Luizianne Lins (PT) de que o hoje governador Elmano de Freitas (PT) não seria governador se não tivesse sido lançado para prefeitura em 2012.
Segundo ele, o governador ocupa o cargo por sua própria liderança e história dentro do partido, além da participação do ministro Camilo Santana (PT) e demais filiados da legenda na escolha para que ele concorresse em 2022.
"A militância no PT o credenciou, o fato de você querer imputar a uma liderança uma indicação e ter reciprocidade em tudo na vida. Nós tivemos ao longo de todo esse processo interno no partido sempre a liberdade para que os novos quadros pudessem ter suas avaliações. O Elmano está onde está por sua própria liderança, não é o fato dele ter tido uma oportunidade que o vai fazer refém de todo processo. Se ele hoje é governador, ótimo que ele tenha tido uma oportunidade de se apresentar antes, mas se não fosse o Camilo e o PT o escolhendo, ele não teria tido a oportunidade", ressaltou.
Ele diz ainda que ao partido não pode ficar "refém de uma única liderança" e que os nomes vão se credenciando "por forças internas e capacidades". Questionado sobre uma possível "pressão" por Elmano ter sido secretário de Luizianne quando a deputada foi prefeita, De Assis avaliou que o governador tem "maturidade" e que a decisão passará por diálogos internos na sigla.
(O Povo)