Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), deve fazer delação premiada nos casos nos quais está envolvido, como o esquema de venda ilegal de joias da Presidência até o esquema de manipulação de dados de vacinação contra a Covid-19. Após negociação, a Polícia Federal aceitou fechar um acordo de delação premiada. Informação é do blog da jornalista Andréia Sadi.
Contudo, o Ministério Público Federal (MPF) ainda precisa ser ouvido sobre quais as condições para o acordo ser firmado. A delação premiada só passa a valer após homologação do Supremo Tribunal Federal (STF).
Há cerca de uma semana, Cezar Bittencourt, o advogado de Mauro Cid, declarou que o tenente-coronel “assumiu tudo” e “não colocou Bolsonaro em nada” em seus depoimentos à PF.
O que é delação premiada
A delação premiada consiste em um acordo feito, na maioria das vezes, entre o Ministério Público, e um delator, que participa da ação criminosa como protagonista ou coautor. Instrumento consta na legislação brasileira.
A negociação é feita a partir de um benefício oferecido ao delator para que ele colabore com o Estado. A iniciativa surge para produzir provas sobre crimes já ocorridos, identificar coautores desses crimes e evitar a prática de novos crimes.
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