Quando foi anunciado, em julho, Diniz até poderia vislumbrar um período relativamente tranquilo à frente da seleção, com seis jogos pelas Eliminatórias até novembro e, possivelmente, dois amistosos em março de 2024. No último ciclo de Copa, sob o comando de Tite, o Brasil terminou o torneio classificatório invicto, com 14 vitórias e três empates.
Ao fechar sua lista, o técnico precisou cortar na última hora o nome de Lucas Paquetá, do West Ham. O meia é alvo de inquérito da FA, a federação inglesa de futebol, por suposto envolvimento irregular em apostas, com um cartão amarelo que teria sido forçado.
“É um jogador de que eu gosto muito, mas é um momento de preservar”, argumentou o técnico, que não revelou quem substituiu na lista o atleta preterido.
Na última segunda-feira (4), Diniz foi novamente forçado a mexer na convocação. Em decisão tomada pela cúpula da CBF em conjunto com a comissão técnica, o atacante Antony, 23, foi desconvocado.
O jogador do Manchester United é acusado de violência doméstica por sua ex-namorada, a DJ e influencer Gabriela Cavallin, também de 23 anos. O caso já era público no dia 18, quando o jogador foi convocado por Diniz, mas a entidade decidiu pelo corte somente após a publicação de reportagem do UOL com detalhes da acusação.
Para o lugar dele, a CBF informou que Gabriel Jesus, do Arsenal, foi chamado. Segundo a entidade, ele já estava na lista com 36 nomes enviada previamente à Fifa (Federação Internacional de Futebol).
O treinador ainda não informou a escalação para a estreia nas Eliminatórias, mas pode ir a campo inicialmente com: Ederson; Danilo, Marquinhos, Gabriel Magalhães e Caio Henrique (Renan Lodi); Casemiro, Bruno Guimarães e Joelinton (Raphinha); Rodrygo, Richarlison e Neymar (Gabriel Jesus).