A titular da Secretaria de Proteção Social, Onélia Santana, na mesma linha de raciocínio, destacou a importância de apoiar a independência financeira das famílias, que atualmente dependem de programas sociais para sobreviverem. Destacou os programas criados pelo ex-governador Camilo Santana, que foram não apenas mantidos, mas ampliados pelo governador Elmano, notadamente, os voltados para a qualificação profissional, com vistas a proporcionar autonomia econômica às famílias e não apenas a solução de carências imediatas, como a necessidade da alimentação.
As irmãs sexagenárias Maria de Fátima e Jordelina Carneiro Pimenta estão entre as beneficiárias da cozinha solidária da Associação de Moradores Maria José Souza. “Essa comida é uma bênção de Deus, para quem precisa. Não tem sol nem calor que impeçam a gente vir buscar nossas quentinhas”, comentou Maria de Fátima, com “imensa satisfação, porque, na terça-feira, além do almoço, ainda tem a sopa, que levamos pra casa”. Segundo ela, “essa ajuda do governo é muito importante, porque a gente não precisa fazer almoço na semana, somente sábado e domingo e ainda economizamos para comprar remédios”, justificou.
Ceará Sem Fome
O Programa Ceará Sem Fome já ultrapassou a marca de 1 milhão de refeições distribuídas, desde a abertura da primeira cozinha do programa, em 4 de setembro último. Mais de 800 cozinhas estão em funcionamento, na capital e no interior, com quase 80 mil refeições distribuídas diariamente a pessoas em situação de extrema pobreza no Estado. A meta do programa é de 100 mil marmitas, de segunda à sexta-feira. Com o Cartão do programa, cerca de 43 mil famílias em situação de vulnerabilidade social, recebem R$ 300 por mês, em 184 municípios. |