MPCE apresenta denúncia contra integrantes de loja de móveis de Juazeiro do Norte suspeitos de aplicar golpes milionários

Blog do  Amaury Alencar
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Foto: Reprodução

No último sábado (30), o Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE) denunciou cinco membros da empresa Maison Designer. Eles são acusados ​​de usar repetidamente a empresa para cometer crimes como estelionato, lavagem de dinheiro, associação criminosa e concurso material (quando se pratica dois ou mais crimes distintos, mediante mais de uma ação). O MPCE solicitou que os acusados ​​sejam condenados a pagar conjuntamente uma indenização mínima de R$ 3 milhões para reparar os danos morais causados ​​à coletividade.

Conforme a denúncia do MP, Cicera Marciana Cruz da Silva, Iorlando Silva Freitas, Laynnara Pereira Gonçalves, Irineide Beserra Bragara e Marcelo Sousa Miranda se apropriavam de informações cadastrais de vários clientes, inclusive pessoas que nunca compareceram à sede da Maison Designer, para obter empréstimos bancários fraudulentos sem autorização dos titulares.

O esquema envolvia a simulação de contratos de financiamento para aquisição de bens móveis vendidos pela empresa. No entanto, os suspeitos, usando os dados das vítimas, realizavam empréstimos fraudulentos de alto valor em benefício da loja. Após a aprovação dos contratos fictícios pelos bancos, o dinheiro dos empréstimos era pago pelas instituições financeiras à Maison Designer. Os valores eram então divididos entre os membros do grupo, que ficavam com o valor e lavavam o dinheiro, enquanto as vítimas ficavam com dívidas nas instituições financeiras. Isso causou prejuízos milionários a dezenas de pessoas e instituições financeiras.

Segundo a denúncia do promotor de justiça Leonardo Marinho, da 12ª Promotoria de Justiça de Juazeiro do Norte, já foram identificados dezenas de contratos fraudulentos de empréstimos, e a existência de outras vítimas potenciais e a participação de outros membros do grupo estão sendo investigadas.

Como parte da investigação, a Justiça decretou a prisão preventiva dos acusados ​​e autorizou mandados de busca e apreensão, quebra de sigilo bancário e fiscal e indisponibilidade de bens e valores dos investigados. Os mandados foram cumpridos em 23 de agosto de 2023, mas quatro acusados ​​continuam foragidos, enquanto um foi preso.

                                ( Miséria) 

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