Por ocasião da convenção do MDB na última sexta (29/09), o ex-prefeito de Santa Quitéria Tomás Figueiredo concedeu entrevista exclusiva ao A Voz de Santa Quitéria, reiterando a pré-candidatura a prefeito para 2024, indo para a 7ª disputa eleitoral em que coloca seu nome para apreciação dos quiterienses. Em meio ao cenário político-administrativo que o município atravessa, Tomás tem aproveitado para manter seu grupo de pé, intensificando a agenda de visitas em comunidades e participações em eventos sociais e religiosos.
“Sempre fui, nunca deixei de ser. Estou aqui todos os momentos atendendo aqueles que posso, o momento é muito difícil na saúde para os quiterienses, aonde você abre as redes sociais, chega em algum lugar, visitei algumas regiões e tem um bingo de um doente, as pessoas clamando nas rádios. É um verdadeiro descaso, afrontoso, de fazer dó, maltratar gente, a gente ficar querendo fazer alguma coisa e não pode. Estamos firmes, correndo atrás”, declarou Figueiredo, ao repórter Júlio Gaúcho.
O ex-prefeito classificou o atual momento do Executivo como “uma mancha que tá marcando aos quiterienses, ao andar em qualquer canto do Ceará e do Brasil”. “Esse momento tá na mão da Justiça, é quem determina. É uma expectativa muito grande. Tem um outro problema na Câmara Municipal contra a atual prefeita, que será definido numa votação na próxima sexta-feira. Tudo isso leva a uma dúvida, uma intranquilidade e o município vai ficando”, disse.
Dentro deste contexto, Tomás cobrou também que o comércio quiteriense comece a reagir diante do que chamou de descaso do poder público municipal. “Se o comércio não entrar, é importante que ele entre, estamos precisando de uma participação, que vá pra cima, se mobilize. Alguns investimentos que são necessários têm que sair da sociedade participativa. Cada um que aqui reside, ele tem que começar a se proteger”, conclamou o político.
Outro ponto por ele criticado foi em relação aos números contabilizados por Santa Quitéria no Censo Demográfico de 2022, fechando em 40.183 habitantes. “Em 2008 quando deixei a prefeitura, tinha 44.600, a previsão de 2009 era 45.080 e hoje volta a 40.180, a população de 21 anos atrás quando emancipou a cidade de Catunda, é preocupante. Não há dúvidas que nosso município tenha 46 mil habitantes”, afirmou TF em relação a perdas para cidades vizinhas e impactos na redução de verbas para serviços públicos.
A voz de Santa Quitéria