O técnico Dorival Júnior foi apresentado nesta quinta-feira (11) como novo técnico da seleção brasileira. “Consegui vencer dois momentos de muitas dificuldades dentro do meu lar: minha esposa com um câncer muito agressivo e logo em seguida também fui diagnosticado. Isso serviu para que pudesse me fortalecer ainda mais e repensar em alguns pontos da minha carreira”.
“São, praticamente, 54 anos em que o futebol vive dentro da minha casa. Eu, com seis anos de idade, eu já vivia dentro de um vestiário da Ferroviária de Araraquara
Um pedido. “Estou aqui para fazer a primeira convocação: a do torcedor brasileiro. Que acredite mais na seleção, que viva mais a seleção. A partir de agora não é a seleção do Dorival, é a seleção do povo brasileiro. Hoje estou aqui representando a seleção mais vencedora do planeta, a que inspira muitos no mundo inteiro. E tem obrigação de voltar a vencer”.
“Primeiramente, é uma satisfação. Estou, sinceramente, emocionado, depois de tudo que vivi e passei. E, principalmente, nestes últimos seis, sete anos, consegui vencer dois momentos de muitas dificuldades dentro do meu lar: a minha esposa com um câncer muito agressivo, logo em seguida também fui diagnosticado. Isso serviu para que eu pudesse me fortalecer ainda mais e repensar em alguns pontos da minha carreira”.
Coordenador
Ednaldo Rodrigues encontra dificuldade por um coordenador. A ideia é ter essa definição em breve. O presidente tentou acumular as funções, mas viu que não deu certo. Ele prometeu “mais diálogo” nessa volta à cadeira. Filipe Luis, ex-Flamengo, recusou o convite. Ele pretende ser técnico e virar dirigente agora poderia atrapalhar seus planos. A CBF busca alternativas e deve trazer algum ex-atleta. A intenção é ter um elo entre a diretoria, comissão técnica e jogadores. O último a ocupar esse posto foi Juninho Paulista.
Publicamente, a mensagem que se passa na CBF é a de união, mas a paz está muito longe de reinar no futebol brasileiro. A oposição vê Ednaldo ainda fragilizado e promete intensificar os ataques e os movimentos nos bastidores.
O grupo, que tem os ex-presidentes Ricardo Teixeira e Marco Polo del Neto entre seus mais ativos membros, entende que o baiano não tem mais capacidade alguma de liderar e governar.
Ainda há uma esperança muito grande de uma reversão na decisão do STF que recolocou Rodrigues na cadeira. Apesar de um aparente ar de normalidade, a guerra pela sucessão na CBF ainda promete muitos capítulos.
O Estado Ce