Ednaldo Lavor (Foto: Reprodução)
Em determinação estabelecida pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o processo de cassação da chapa eleita em Iguatu em 2020 deverá ter os votos proferidos no plenário. A corte máxima da Justiça Eleitoral irá analisar se o prefeito Ednaldo Lavor (PSD) e o vice, Franklin Bezerra (PSDB), devem ter a cassação proferida pelo Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (TRE-CE) mantida ou revogada. A decisão vem após a abertura de divergência na votação.
Aponta-se que até o momento três magistrados oficializaram posição por meio do plenário virtual. Os ministros Alexandre de Moraes e a ministra Cármem Lúcia (relatora) se manifestaram pela revogação da cassação dos políticos. Por sua vez, Kássio Nunes Marques se manifestou pela manutenção da cassação da chapa.
Explica-se que ainda restam quatro magistrados para votar, estes agora farão a leitura de suas posições no plenário. A data da sessão em que o processo será pautado ainda foi definida.
Indica-se que o prefeito e o vice reassumiram seus respectivos cargos no início deste ano, quando o ministro Alexandre de Moraes autorizou tal ação por meio de liminar. Os políticos estavam afastados há mais de um ano, neste período a cidade estava sendo presidida pelo presidente da Câmara de Vereadores, Ronald Bezerra (Republicanos).
É importante salientar que os dois são acusados de abuso de poder político na campanha eleitoral de 2020, quando o TRE-CE entendeu que Lavor utilizou das redes oficiais de informação do município em benefício próprio, a fim de se promover eleitoralmente. A cassação da chapa pelo TRE-CE ocorreu ainda em 2022. Em seguida houve a convocação de eleições suplementares, porém, a Justiça Eleitoral terminou por suspendê-las, já que houve recurso ao tribunal superior.