Quatro anos depois de eleger os prefeitos dos 184 municípios do Estado, os cearenses voltam às urnas em outubro deste ano para reavaliar o desempenho dos gestores, escolhendo entre a manutenção ou a troca dos mandatários. Contudo, a oito meses do pleito, o cenário político no Ceará já é significativamente diferente daquele definido em 2020, com promessas de ainda mais mudanças até a ida às urnas.
Na última eleição municipal, os gestores locais se submetiam a dois grandes grupos que travavam disputa no Estado — uma ampla base governista a nível estadual e um grupo oposicionista. Em 2022, a base governista rachou em duas partes, gerando um novo grupo de oposição e provocando a migração em massa de prefeitos, vereadores e vice-prefeitos entre os partidos que até então estavam do mesmo lado nas eleições.
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