A jovem Raíssa Campos, 21, ressalta que o sonho de empreender vem desde a infância, juntamente com o gosto pela costura. “Desde criança era meu sonho ter meu próprio negócio. Quando era mais nova, pegava minhas roupas, no lugar de customizar, acabava era destruindo ‘elas’. Mas, vem desde mais nova mesmo esse sonho de ter meu negócio, e aos poucos surgiu na minha mente de ter uma marca, criar minha própria marca de roupas”, disse a jovem que há cerca de um ano passou a investir nesse sonho.
Ela largou o emprego fixo, com carteira assinada, em um cartório para iniciar o empreendimento. “Trabalhava em um cartório, tinha minha renda fixa, mas daí resolvi partir para ser empreendedora. Não é fácil, mas a gente tem que correr atrás do que a gente quer, dos nossos sonhos, por mais que seja difícil. É algo que eu queria, ir para frente. Graças a Deus, tenho muitas pessoas que me ajudam”, comentou.
O desafio para jovem é encarado com muito ânimo e determinação. “Vai fazer um ano em agosto. No momento, de início para todo empreendedor pequeno é difícil, mas aos poucos a gente vai evoluindo e crescendo, porque tenho muitas pessoas que me ajudam, estão sempre comigo, fazendo alguma coisa. Tem minha mãe, minha irmã, meu primo, meu namorado. Cada um faz uma coisa, principalmente na divulgação. E aos poucos as pessoas estão conhecendo, seguindo a gente nas redes sociais e vai dando certo”, ressaltou.
Desafios
Dentro de toda essa história o fato mais inusitado é que Raíssa sequer sabia costurar. “Eu tinha o desejo, mas não sabia. Eu fiz cinco cursos, uns pagos outros gratuitos, porque eu precisava aprender. Eu tinha que ter dinheiro para material, tinha que ter dinheiro para pagar cursos, comprar máquinas. Como eu trabalhava, eu tinha renda, era bem mais fácil porque pegava o dinheiro do meu trabalho e ia investindo alguma coisa. Mas, agora é um pouco mais difícil, porque a renda que entra é da própria marca. Então nem tudo é lucro, primeiro os investimentos para continuar mantendo o negócio, e vem dando certo. Não tem mais como desistir”, pontuou, confiante nos desafios que o ramo da moda proporciona, não diferente de outros negócios.
Raíssa aprendeu realmente a costurar e passou a se dedicar ainda mais a outras áreas da confecção. Por costurar sozinha, aprendeu também a fazer os moldes, criar as peças, cortar, costurar, além de tudo ainda é a própria “garota propaganda” da marca. “Não é só a confecção em si, tem o marketing, tem as fotos, tem os vídeos, e tudo isso também requer tempo e dinheiro, mas como tenho ajuda da minha família, cada um faz um pouco e dar certo”, complementou.
Autoestima elevada
Diante desse novo rumo, Raíssa agora vive cercada por tesouras, linhas, agulhas, além da criatividade, para desenvolver a ‘Bem me quero’. Nome que, segundo a jovem, surgiu de uma conversa entre amigas. “Eu sou aquela pessoa de autoestima elevada, de me achar. Aí então foi o nome que partiu assim de mim, achei minha cara, principalmente para nome de uma marca, de uma loja de roupa feminina: Bem me quero”, concluiu a jovem empreendedora.
As pessoas interessadas em conhecer mais sobre a marca bastam acessar o perfil @bemequero
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