O biólogo, professor e coordenador do Cientista-Chefe para o Meio Ambiente na Sema, Luís Ernesto Arruda, falou sobre o desafio do trabalho.
“Essas estruturas físicas, durante essas décadas, impediram que a regeneração natural ocorresse a contento. Então, por exemplo, a área que sofreu o incêndio é um brejo que se forma durante o período de chuva. Lá, agora, a água está na cintura, toda a área que foi incendiada virou um grande lago”. Isso cria um capim. No segundo semestre, o capim seca e vira combustível para incêndios”, explicou.“Essas estruturas físicas, durante décadas, impediram que a regeneração natural ocorresse a contento. Então, por exemplo, a área que sofreu o incêndio é um brejo que se forma durante o período de chuva. Lá, agora, a água está na cintura, toda a área que foi incendiada virou um grande lago. Isso cria capim. No segundo semestre, o capim seca e vira combustível para incêndios”, explicou.
Para isso, acrescentou o pesquisador, o projeto conta com uma equipe multidisciplinar, com biólogos, oceanógrafos, geógrafos, cientistas ambientais, entre outros. “Tenho certeza que os dados que vão ser gerados nesse ambiente tão desafiador e complexo, como é o Parque do Cocó, vão servir para que outros lugares do mundo reproduzam a experiência que vamos fazer”, completou Luís Ernesto Arruda.
Dentre as medidas propostas, estão:
– Batimetria e modelagem da hidrodinâmica (batimetria é o estudo e análise das superfícies subaquáticas, sejam elas fundos de rios, lagos ou outros corpos d’água); – Topografia e aerofotogrametria; – Recuperação hidrológica com abertura de canais; – Plantio de mangue; – Acompanhamento da regeneração natural; – Manejo ecológico da área de brejo – Implementação de ações de gestão democrática e participativa
Gestor do Parque e agrônomo, Narciso Mota reforça que a educação ambiental é fundamental para que os cearenses possam viver e proteger o Parque. |