Realizado por meio de uma parceria entre Agência de Desenvolvimento do Estado do Ceará (Adece) e Fiec, o trabalho contou com aporte total de R$ 6 milhões, sendo R$ 5 milhões financiados pela Adece e R$ 1 milhão pela Fiec.
De acordo com Elmano de Freitas, essa nova indústria será benéfica, principalmente na geração de emprego para o povo cearense. “Nós trabalhamos com a perspectiva do hidrogênio verde gerar em torno de 80 mil empregos no Ceará. Além disso, são mais de R$ 50 bilhões de investimentos que poderão acontecer no nosso Estado”, pontuou. “São oportunidades de empregos mais qualificados, com altos salários para a juventude do Ceará que, hoje, estuda na melhor escola pública do Brasil, que forma jovens que precisam ter emprego e oportunidades. Essa cadeia do hidrogênio verde será um dos seguimentos que dará oportunidade a esse jovem”, completou.
Pensando na qualificação para a área, o Governo do Ceará lançou um programa, junto com a Fiec, ao setor produtivo e unidades de ensino superior, para formar mais de 12 mil jovens na área de energia.
Ceará larga na frente
Nesse novo momento mundial, de investimento em transição energética, o Ceará tem saído na frente. O estudo apresentado ressaltou que, até mesmo as condições climáticas cearenses dão vantagem ao estado. “Estão entre as melhores do mundo para produção de energia renovável a partir de energia solar e eólica. Podem ser produzidas durante todo o ano” indica o documento.
Condições climáticas junto a um cenário de alinhamento público-privado, envolvendo Governo do Ceará e setor industrial, o Estado já tem assinados 37 memorandos de entendimento com empresas nacionais e estrangeiras para a produção de hidrogênio verde. Dentre eles, seis já evoluíram para pré-contratos firmados com o Complexo do Pecém.
O secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado, Salmito Filho, ressaltou a importância do Brasil, e do Ceará, nesse momento e destacou os motivos do estado “largar na frente” nessa corrida que leva ao desenvolvimento econômico e reindustrialização. |