Horror em Salitre: Confissão de Padrasto Choca a População com Crime Bárbaro

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Salitre, uma pacata cidade de 17 mil habitantes, foi sacudida por um crime bárbaro que deixou toda a população perplexa e revoltada. A tranquilidade que sempre marcou a cidade foi quebrada na tarde desta quinta-feira (4), quando Natanael Alves dos Santos, de 37 anos, confessou ter assassinado brutalmente sua enteada Maria Raquelly da Conceição Lima, de 13 anos. A menina estava desaparecida desde o último sábado (29), e a revelação do crime chocou e entristeceu profundamente a comunidade local.

A jovem Maria Raquelly residia no Sítio Crioulos, em Salitre. Seu desaparecimento mobilizou familiares e amigos, que realizaram um verdadeiro mutirão nas buscas. A preocupação com a menina tomou conta da cidade, e a esperança de encontrá-la com vida foi se esvaindo à medida que os dias passavam.


A Confissão e a Prisão

O Tenente PM da Reserva, Paulo Cézar, que estava ajudando nas investigações, conseguiu prender o acusado Natanael, conhecido como “Natan”. Ao perceber que as suspeitas recaíam sobre ele, Natan tentou fugir de Salitre na manhã desta quinta-feira. Em sua desesperada tentativa de escapar, bateu o carro em um caminhão e tentou suicidar-se cortando os pulsos antes de ser preso pelo PM no município de Serrolândia (PE). A prisão foi efetuada na Delegacia de Ipubi, naquele estado.

Em uma confissão detalhada, Natan admitiu ter matado Maria Raquelly no próprio sábado, por asfixia, na casa onde morava com a mãe da menina, que não estava presente no momento do crime. Após matar a enteada, ele esquartejou o corpo e o transportou em seu carro, procurando ocultar o cadáver. Durante a conversa com o Tenente Paulo Cézar, ainda em Pernambuco, Natan revelou o local onde havia deixado os restos mortais da adolescente.


O Impacto na Comunidade

Na tarde desta quinta-feira, os pedaços do corpo de Maria Raquelly foram encontrados em meio a um matagal no Sítio Baixio, em Salitre, envoltos em cinzas. Imagens de câmeras de segurança de um posto de combustível em Salitre mostraram Natan passando com uma mochila nas costas na manhã de sábado, pouco antes do crime.

A revelação da confissão trouxe à tona uma onda de indignação e revolta na comunidade de Salitre. Antes da prisão de Natan, a população já havia tomado as ruas em uma manifestação, clamando por justiça para a jovem Maria Raquelly. A cidade, conhecida por sua tranquilidade, agora se encontra em estado de choque, tentando processar a brutalidade e a frieza do crime que abalou a todos.


Um Clamor por Justiça

A pequena cidade de Salitre, com seus 17 mil habitantes, jamais imaginou que um crime tão hediondo pudesse ocorrer em seu seio. O sentimento de insegurança e perplexidade permeia cada conversa, cada olhar. A comunidade está unida em sua dor, exigindo que a justiça seja feita e que crimes como este nunca mais aconteçam.

A polícia segue investigando o caso, buscando esclarecer todos os detalhes e entender se houve envolvimento de outras pessoas, como a mãe da menina, que até o momento, segundo Natan, não teve participação no crime.

Salitre, agora, carrega uma cicatriz profunda. A memória de Maria Raquelly da Conceição Lima, de 13 anos, será sempre um lembrete doloroso de que a maldade pode surgir onde menos se espera. A cidade se apega à esperança de justiça e à solidariedade que une seus moradores nesse momento de imensa tristeza.

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