Segurados e beneficiários do INSS continuam amargando prejuízos na análise de processos de auxílios e aposentadorias em função da greve dos servidores da previdência social que passa de duas semanas. A greve chegou ao 15º dia sem previsão de acordo entre sindicatos e o Ministério da Previdência Social.
A Diretora do Sindicato dos Servidores Federais da Previdência, Saúde e Trabalho do Estado do Ceará (Sinprece), Ana Cláudia Targino, afirma que não é a greve que atrapalha a análise dos processos, mas sim a falta de pessoal e os problemas no sistema de atendimento virtual.
Ana Cláudia diz, em entrevista, nesta quarta-feira (31), que, em oito anos, o INSS perdeu 18.000 servidores e, nesse período, os concursos realizados não foram suficientes para recompor o quadro de pessoal.
GREVE E REIVINDICAÇÕES
O conflito entre Governo e sindicatos da área previdenciária, como conta, no Jornal Alerta Geral, o repórter Sátiro Sales, parou na Justiça, enquanto milhares de pessoas vêem os seus processos parados. Durante a entrevista ao Jornal Alerta Geral, a diretora do Sinprece, Ana Cláudia Targino, fala sobre as reivindicações dos servidores para, segundo ela, melhorar o atendimento da população.
Após o STJ determinar que, pelo menos, 85% dos servidores se mantenha em atividade, a Federação Nacional dos Sindicatos de Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps) solicitou uma audiência de conciliação.
O STJ determinou a manutenção do serviço público com um mínimo de 85% das equipes em atividade, fixando multa diária de R$ 500.000 em caso de descumprimento.
Ceará Agora