INSS perde 18 mil servidores em oito anos e, hoje, acumula fila com 1,3 milhão de pessoas à espera de resposta aos pedidos de benefícios

Blog do  Amaury Alencar
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Segurados e beneficiários do INSS continuam amargando prejuízos na análise de processos de auxílios e aposentadorias em função da greve dos servidores da previdência social que passa de duas semanas. A greve chegou ao 15º dia sem previsão de acordo entre sindicatos e o Ministério da Previdência Social.

 

A Diretora do Sindicato dos Servidores Federais da Previdência, Saúde e Trabalho do Estado do Ceará (Sinprece), Ana Cláudia Targino, afirma que não é a greve que atrapalha a análise dos processos, mas sim a falta de pessoal e os problemas no sistema de atendimento virtual.


Ana Cláudia diz, em entrevista, nesta quarta-feira (31),  que, em oito anos, o INSS perdeu 18.000 servidores e, nesse período, os concursos realizados não foram suficientes para recompor o quadro de pessoal.

 GREVE E REIVINDICAÇÕES


O conflito entre Governo e sindicatos da área previdenciária, como conta, no Jornal Alerta Geral, o repórter Sátiro Sales, parou na Justiça, enquanto milhares de pessoas vêem os seus processos parados. Durante a entrevista ao Jornal Alerta Geral, a diretora do Sinprece, Ana Cláudia Targino, fala sobre as reivindicações dos servidores para, segundo ela, melhorar o atendimento da população.

Após o STJ determinar que, pelo menos, 85% dos servidores se mantenha em atividade, a Federação Nacional dos Sindicatos de Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps) solicitou uma audiência de conciliação.


O STJ determinou a manutenção do serviço público com um mínimo de 85% das equipes em atividade, fixando multa diária de R$ 500.000 em caso de descumprimento.

                                        Ceará Agora 

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