Débora Gomes, jovem escritora iguatuense, tem obras disponíveis na Amazon

Blog do  Amaury Alencar
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A mais recente obra da escritora iguatuense foi lançada há uma semana, na sexta-feira, 16, na Amazon. “Sangue e Liberdade”, a capa feita pelo Studio Potti.

Natural de Iguatu, Débora Gomes,18, recentemente passou a morar em Fortaleza, onde ganhou uma bolsa de estudos. Em terras alencarinas conversou com nossa reportagem, contando um pouco da sua história de vida. Começou ainda na infância as primeiras leituras lendo gibis, da Turma da Mônica, quando tinha quatro anos e não mais parou. “Conheci a ficção cristã em 2021, com “Sons de Ferrugem” e “Ecos de Borboleta”. Quer dizer, eu já tinha lido as “Crônicas de Nárnia”, mas não sabia que existia ficção cristã na época. A partir daí, passei a ler mais do gênero e a divulgá-lo na conta. Comecei escrevendo fanfics no wattpad, mas depois que conheci a ficção cristã, decidi que escreveria aquilo. Então, passei a estudar bastante sobre escrita criativa e, depois, sobre edição de texto”, conta a autora, ressaltando sobre as primeiras escritas. “Meu começo na escrita, na época das fanfics, era tão trágico que chegava a ser cômico. Para vocês terem uma ideia, na primeira vez que um personagem riu eu escrevi assim “-kkkkkk você é engraçado, noah KKKKKKKKKKKKK só.corro.”, contou Debora, compartilhando a experiência no perfil dela no Instagram. “Depois de alguns anos, em 2023, escrevi, em uma semana praticamente, “Filhos de Hathlakhanis”. Mas o processo de edição, revisão e diagramação durou quase um mês. E agora, em 2024, estou lançou o segundo livro.

 

Início

Débora contou mais da sua experiência como escritora. Ano passado publicou na Amazon, “Filhos de Hathlakhanis”. “Eu publiquei em 2023 uma noveleta “Filhos de Hathlakhanis”, coisa de 50 páginas. O livro 00 da coleção ‘Os Grandes Feitos dos Três Leões’. E agora, em agosto, eu publiquei o volume 01 da saga, que se chama “Sangue e Liberdade” e tem mais de 750 páginas. Ambas as histórias são do mesmo universo. “Sangue e Liberdade” é a história principal, com o enredo principal, e “Filhos de Hathlakhanis” narra alguns acontecimentos anteriores aos eventos de “Sangue e Liberdade”. Mas não é necessário ler “Filhos de Hathlakhanis” para entender o que se passa em “Sangue e Liberdade”. Meus livros são de ‘Alta Fantasia’ e se enquadram em um gênero chamado Ficção Cristã, que está se popularizando no Brasil desde 2021”, pontuou.

Ainda de acordo com Débora, o gosto pela escrita vem desde o ensino fundamental. “Foi om as aulas de redação na escola, mas leio desde muito nova, como já além dessas duas obras publicadas, participei de uma coletânea de contos de Natal promovida pela Tulipa Editora com outros 15 autores brasileiros. O meu conto na coletânea se chama “O Presente de Hector e Annelise”. Porém, tenho planos de republicar essa história, em uma versão independente, sem vínculo com editora nenhuma, estendida, e mais madura, visto que eu tinha apenas 15 anos quando a escrevi e hoje, ela não faz mais sentido com a minha visão de mundo. Pretendo reestruturá-la para que ela se torne uma ficção cristã também”, ressaltou.

Além de já ser escritora, Débora está se preparando para cursar Medicina. “Nasci em lar cristão, porém me converti quando tinha 15 anos. Já escrevia antes disso, histórias que estão bem escondidas no meu Word e que algum dia irei reestruturar, mas mudei completamente a minha direção na escrita ao conhecer a Ficção Cristã, e hoje, tudo que escrevo pertence a esse gênero ascendente no mercado editorial”, disse.

Faltam incentivos

Segundo a jovem escritora, faltam incentivos para o setor cultural e literário no Brasil. “Eu acho que a maior dificuldade é o fato de que não há muitos esforços e incentivos aqui no Brasil, especialmente no interior, de onde eu venho, à escrita. Na verdade, a arte, de forma geral, não é incentivada. Mas o brasileiro tem a tendência de nem sequer encarar escrita criativa como um tipo de arte. Com isso, as formas de se aprender a escrever são limitadas e, em algum nível, eu diria que elitista. Não é qualquer um que poderia ir estudar escrita criativa na PUC, por exemplo, que, até onde sei, é a única universidade no Brasil que oferece esse curso. Porém, felizmente, hoje, eu posso citar o nome de diversas profissionais que conheci por meio do Instagram e que são escritoras talentosíssimas, que puderam aprender de gente de fora e estão trazendo esse conhecimento para o Brasil. A Ester Gonçalves Dias, por exemplo, é uma autora mineira e grande amiga minha, que literalmente me ensinou a escrever de forma que não fosse terrível (risos). Outro nome que sem dúvidas está contribuindo ricamente com o desenvolvimento da literatura nacional contemporânea e, principalmente, com o desenvolvimento da ficção cristã no Brasil, é a Becca Mackenzie. Aprendi edição de escrita criativa com ela, que é uma autora de Fantasia Cristã publicada pela editora Thomas Nelson Brasil, e em breve, ela lançará um curso de edição de escrita criativa. Graças às pessoas que conheci, escrever histórias minimamente boas tem sido mais fácil”, comemora.

Ainda de acordo com Débora, publicar livros é bastante caro no Brasil. “Outra grande dificuldade é a questão da remuneração. Eu sou autora independente, ou seja, arco com todos os custos para a publicação, desde edição, revisão, capa, ilustrações, marketing, além da escrita do livro em si”, lamenta, explicando que apesar da visibilidade ofertada pela Amazon em ter um livro veiculado na plataforma, os e-books (livros digitais) são pouco remunerados. “Os e-books são vendidos por um preço bem baixo, porém, os investimentos para serem lançados são altíssimos. A Amazon atualmente é a maior plataforma literária do mercado, até onde sei, e eu diria que, se hoje os brasileiros leem um pouco mais do que há 10 anos, é por causa dela”, destacou.

As pessoas interessadas em conhecer e seguir a jovem escritora bastam acessar o perfil dela no Instagram https://www.instagram.com/autora.deboragomes/

Conheça um pouco da história

POR ANOS, Khallay fez de tudo para um dia se tornar a Alkhadissa da sua tribo, mas ainda não parece ser suficiente. Vivendo à sombra de seus pais, o Grande Ruptus e a Magnífica Brielyn, sua capacidade de liderança é questionada por todos. Inclusive por ela mesma. Quando Magia Sombria passa a ser utilizada em Hathlakhanis e traz destruição para seu amado país, Khallay enxerga ali a oportunidade de honrar seu clã e provar o seu valor ao liderar uma expedição a fim de cessar os ataques da Magia.

No entanto, sua missão se mostra cada vez mais difícil, e em meio à destruição inevitável, ela não vê outra alternativa além de buscar respostas nas histórias dos Três Leões, lendas ouvidas por ela quando criança, cujo poder promete ser mais antigo que o próprio Tempo e mais poderoso do que a Magia Sombria.

Diante de mentiras, jogos mentais, batalhas físicas e espirituais, além dos perigos de sua terra e da responsabilidade sobre os seus ombros, Khallay terá que lutar com o sangue pela liberdade do povo. Mas, talvez, as Tábuas do Destino tenham escrito um Propósito muito maior para ela”.


                                                          Jornal A Praça  Iguatu 

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