Porte de arma de fogo para Guarda Civil de Juazeiro do Norte deve ser liberado até outubro

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Guarda Civil de Juazeiro do Norte. Foto: Guilherme Carvalho/CBN CARIRI

A Guarda Civil Metropolitana (GCM) de Juazeiro do Norte está na reta final do processo de liberação do porte funcional de arma de fogo. Em entrevista à rádio O Povo CBN Cariri, o secretário de Segurança Pública de Juazeiro do Norte, Cláudio Luz, confirmou que a liberação deve ocorrer ainda este ano, com previsão para outubro.


“A gente espera que de agosto para setembro a gente finalize e assine o acordo e agora, de setembro para outubro, a gente tenha a nossa guarda municipal armada, capacitada, para colaborar com a segurança do cidadão de Juazeiro do Norte”, ressaltou o secretário.


Nesta semana, a capacitação dos guardas será encerrada com uma prova prática de tiro aplicada aos 40 guardas participantes. O curso foi iniciado em junho de 2023, na academia municipal de segurança pública. O processo de avaliação e treinamento dos guardas de Juazeiro passou por etapas de testes psicológicos, aulas teóricas e práticas.


“A prova é difícil de aprovação. O atirador precisa estar bem treinado, bem capacitado. São dois tipos de alvos utilizados e é uma prova regulamentada pela Polícia Federal e fiscalizada pela Polícia Federal”, explicou Cláudio.


Para conceder o porte aos guardas municipais, ainda é necessário a assinatura do acordo de cooperação técnica entre a Prefeitura de Juazeiro do Norte e a Polícia Federal. O secretário afirma que esse processo está sendo formalizado e deve ser firmado até outubro. “A gente conclui todas as etapas com esse acordo e aí a Polícia Federal expede os portes funcionais dos guardas que foram aprovados, logicamente”.


Com a implementação, Juazeiro do Norte se tornará a primeira cidade da região a autorizar o armamento institucional destes profissionais. No Ceará, Fortaleza, Eusébio e Pacajus já implementaram a medida. A liberação do porte de armas para guardas municipais autoriza o porte apenas durante o exercício da profissão.


Fonte: O Povo

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