Biana Alencar lança livro infantil sobre fósseis do Cariri na Bienal do Livro de São Paulo

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Jornalista cearense leva história do Cariri para São Paulo. — Foto: Iolanda Cândido/Divulgação

Jornalista cearense leva história do Cariri para São Paulo. — Foto: Iolanda Cândido/Divulgação

A jornalista cearense Biana Alencar acaba de lançar seu livro "O Tesouro Encantado" no Espaço Cordel e Repente da Bienal Internacional do Livro de São Paulo, que ocorre de 6 a 15 de setembro no Distrito Anhembi. A obra fala sobre fósseis do Cariri e entrelaça as memórias de Biana e sua família na região cearense.

O livro conta as aventuras de Pedro, que descobre um fóssil guardado pela sua avó Ana, e parte em busca da resposta: ele deve revelar o artefato histórico ou deixar o tesouro para Ana, que tem um apego afetivo pelo material?

A jornalista é editora do CETV1, jornal da TV Verdes Mares (afiliada da Globo), e também apresentadora do Nordeste Rural. Com família de Santana do Cariri, ela traz frequentemente pautas sobre a região. Com foco no público infantil, o projeto tem ilustrações de Edusá e é um mergulho nas memórias e interesses da escritora.

"Quando comecei as minhas primeiras reportagens sobre fósseis, me chamou a atenção porque eu já tinha visto vários na minha infância e não fazia ideia do que era aquilo. Já fui em casa de família que usava como tampão de ralo de banheiro, peso de porta. Sempre que colocava uma matéria dessa no ar, minha mãe comentava: quando eu era criança, eu e meu irmão brincávamos de rachar pedras no meio e ver quem achava o animal mais interessante", comentou Biana com o g1.

A Bienal acontece de 6 a 15 de setembro. Conheça o livro "O Tesouro Encantado" — Foto: Iolanda Cândido/Divulgação

A Bienal acontece de 6 a 15 de setembro. Conheça o livro "O Tesouro Encantado" — Foto: Iolanda Cândido/Divulgação

 'O Tesouro Encantando' fala também sobre a família de Biana. A avó Ana e o netinho Pedro são inspirados em sua mãe e seu filho - e até ganharam o mesmo nome. Já a 'pegada' jornalística fica por conta dos fósseis mesmo, um tema que tem ganhado espaço com as repatriações recentes de materiais levados de forma irregular para outros países. Para isso, a escritora também fez questão de ter a consultoria de paleontólogos.

"Outra coisa que me inquietava muito era a frustração das crianças e dos adolescentes ao chegar em um museu e não encontrar os dinossauros montados como ossos, encontravam pedras. Tinha esse desejo de, de algum modo, fazer nascer nas crianças e adolescentes esse senso de responsabilidade com aquele material que é retirado do Cariri e vai para outros país. Tive cuidado de colocar na narrativa um fóssil que existe de verdade, que não é glamuroso. Não é um dinossauro o fóssil que o personagem encontra", detalhou.

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