Um dos objetivos do projeto Oficina Livre de Artesanato, OLA, é a valorização do artesanato e da cultura em Iguatu. Crianças e Adolescentes entre 10 a 17 anos, participaram de uma oficina realizada no CRAS V, na noite da segunda-feira, 23, no Conjunto Habitacional Novo Iguatu. Foram ofertadas 40 vagas e a sala ficou repleta de estudantes ansiosos para aprender a técnica do artesanato do macramê, que utiliza apenas um pedaço de linha que através de nós formam os mais diversos objetos e acessórios. Pra eles, o artesão João Paulo Oliveira, com o a auxilio também da artesã Idemar Brito, ensinaram esse público a fazer pulseira.
A estudante Andreza Silva, 12, estava empolgada e ansiosa para participar da oficina de artesanato para aprender a fazer pulseiras de macramê. “Eu achei no começo dificil, mas depois que vi o professor fazendo e explicando aqui pra gente, eu comecei a desenrolar. É tanto que ainda consegui fazer duas pulseiras. Achei muito bom, a gente tem só que prestar bem atenção para não errar, mas depois que a gente aprende é bom demais”, comentou enquanto fazia a pulseira. “Depois que você aprender a fazer os dois primeiros nós fica muito fácil. Só intercalar as voltas e apertando bem e ir fazendo. É bom pra gente fazer pra distrair a mente”, comentou o estudante João Erick, 12. O pequeno João Wellington, 11, também aproveitou para aprender a arte. “Me diverti, foi bem legal. No começo achei difícil, mas tinha que fazer porque a pulseira fiz pra levar pra minha mãe”, disse.
Esses estudantes participaram da oficina de pulseiras do projeto Oficina Livre de Artesanato, OLA, que aconteceu no Centro de Referência da Assistência Social, CRAS V F. Alves, no Novo Iguatu. O projeto é contra partida social do artesão João Paulo Oliveira, através da Lei de Incentivo as Artes, Paulo Gustavo. Alunos da Escola Municipal Padre Januário Campos, também participaram de uma oficina ministrada naquela unidade de ensino. “Esse projeto é apoiado pela secretaria de Cultura e também pelo Governo Federal. Muito feliz, grato porque não é facil realizar esse tipo de projeto principalmente porque depois de tanto tempo fazer de graça, primeira vez ter acesso a um recurso público é gratificante, desde o ponto de vista da política pública quanto o acesso e o direito dessas pessoas que participaram dessa oficina”, pontuou João Paulo.
A artesã, Idemar Brito, relembrou como teve acesso a esse tipo de artesanato, foi através da curiosidade que despertou o interesse pelo macramê. “Eu vi uma pessoa fazendo e fiquei muito curiosa, eu pedi ela pra me ensinar e aprender aos poucos fui pegando aos poucos e quando vi, já estava fazendo até painéis. A arte do macramê além de ser uma arte linda, é também uma terapia, dá pra fazer muita coisa o que você pensar dá pra fazer e ganhar dinheiro. Sem contar que é uma ótima terapia. Depois que você começa a fazer não quer parar mais, quando pega uma peça quer terminar e fazer mais. Eu aconselho a todos a procurarem essa arte pra testar, principalmente pessoas ansiosas, aquela que tem um tempinho sobrando.”, disse.
Este projeto é apoiado pela Lei de N° 195 de 08 de julho de 2022 (Lei Paulo Gustavo), através do Edital 002/23 (diversas linguagens para seleção de projetos) contemplado na categoria Economia Criativa, por meio da Secretaria de Cultura e Turismo de Iguatu. E pelo caminho para o desenvolvimento da ação é importante as parcerias, e o pessoal da Secretaria de Assistência Social, através do CRAS V, abraçou o projeto. “A gente aqui do CRAS; foi uma riqueza contar com essa parceria, um momento muito importante para as crianças que são assistidas em nosso território. Um momento como é de uma importância ímpar. O objetivo é que eles se interessem que percebam que eles podem receber alguma coisa através da arte e do artesanato, em nossa cidade sabemos que tem muitas pessoas que desenvolvem os mais diferentes tipos de artesanatos. Essa foi a primeira, mas vamos trazer em breve outras com novos parceiros para trazer novas oficinas pra eles. A gente viu o interesse deles”, comentou agradecida a diretora do equipamento Rubeni Lopes.
Jornal a Praça