BNB injeta R$ 42,4 bilhões na economia da região, ao final do terceiro trimestre deste ano

Blog do  Amaury Alencar
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Paulo Câmara preside o BNB. Foto: Divulgação


 O Banco do Nordeste do Brasil encerrou o terceiro trimestre deste ano desembolsando o volume de R$ 42,4 bilhões no acumulado do ano. Isso representa um incremento de 13,6% quando comparado com os nove primeiros meses de 2023. Já o volume de novas contratações alcançou o patamar de R$ 43,9 bilhões, apresentando um crescimento de 5,5% em relação ao mesmo período do ano passado. “São números relevantes que traduzem financeiramente o impacto social e econômico promovido pelo BNB nos nove estados no Nordeste, parte de Minas Gerais e do Espírito Santo. Temos dado nossa contribuição nesse período de crescimento consolidado da economia brasileira, sob a liderança do presidente Lula”, afirmou o presidente do BNB, Paulo Câmara.

Quanto aos resultados financeiros, o BNB apresentou lucro líquido acumulado de R$ 1,56 bilhão ao final do terceiro trimestre do ano, representando uma evolução de 2,7%, em relação ao resultado do mesmo período de 2023.

Já o Resultado Operacional alcançou o montante de R$ 2,97 bilhões, correspondendo a um crescimento de 14,7% ante o mesmo período do ano passado. Os números refletem o crescimento consistente das receitas de prestação de serviços, a redução de contingências jurídicas e o impacto positivo das renegociações, oriundas do Programa Desenrola Brasil e da Lei 14.554/2023, na redução do efeito das provisões.

Fator relevante para o incremento no resultado foi o expressivo aumento na carteira de crédito administrada pelo Banco, que cresceu 15,9% em relação ao resultado no final do terceiro trimestre de 2023, perfazendo o volume de R$ 149,1 bilhões.

Paulo Câmara reforça que este resultado é fruto do empenho da administração da companhia na melhoria do processo de concessão de crédito, com maior eficiência e alcançando um número cada vez maior de empreendedores.

“O Banco do Nordeste tem fortalecido a sua estrutura e os seus processos, trazendo dinamismo à jornada dos clientes na instituição, ao ofertar produtos e serviços que buscam atendê-los de forma mais completa. Nesse sentido, o BNB tem buscado ampliar as parcerias com instituições multilaterais, além de monitorar as oportunidades de captação de novos recursos no mercado de capitais, com o objetivo de financiar investimentos sustentáveis, com fontes estáveis, que têm o potencial de promover impactos sociais e ambientais positivos e sustentáveis, no longo prazo”, informa o diretor financeiro e de crédito, Wanger Rocha.

Microfinanças

O BNB continua crescendo sua participação no segmento de Micro e Pequenas Empresas (MPE), que apresentou, ao final do terceiro trimestre do ano, evolução no número de operações contratadas, com incremento de 9,9% em relação ao resultado ao mesmo período de 2023, além do acréscimo no volume contratado de 7,1%, alcançando o total de R$ 4,4 bilhões. Adicionalmente, as contratações de operações de microfinanças, urbana e rural, também cresceram. Com seu programa de microcrédito urbano, Crediamigo, o Banco do Nordeste contratou R$ 8,5 bilhões, alta de 15%.

Já no Agroamigo, a evolução, na comparação anual ao final do terceiro trimestre do ano, foi de um expressivo crescimento de 76%, com um total de R$ 6,4 bilhões aplicados. O resultado demonstra que o BNB se consolida como o Banco preferido do micro e pequeno empreendedor.

Inadimplência em queda

A inadimplência acima de 90 dias da carteira própria do BNB, de 2,2%, é destaque no final do terceiro trimestre do ano, apresentando redução de 1,3 ponto percentual (p. p.) em relação ao mesmo período de 2023. O número reforça a qualidade do crédito concedido.

A rentabilidade sobre o Patrimônio Líquido Médio ao final do período ficou em 18,1% ao ano, o que representou retração (- 3,4 p. p.) em relação ao observado no mesmo período do ano passado, reflexo do cenário de elevação do Patrimônio Líquido, devido à incorporação dos robustos crescimentos do lucro líquido ao longo do período, além da incorporação de capital por meio da subscrição de novas ações. O aumento do capital, não obstante impactar a rentabilidade em um primeiro momento, demonstra a confiança dos acionistas no potencial de crescimento da operação do BNB, trazendo as bases necessárias para expansão da carteira de crédito da companhia.

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