Após quase um mês do fim das eleições municipais de 2024, o jogo político já se desenha para o pleito de 2026. Na base estadual do Ceará, a chapa inclusive já estaria fechada com Elmano de Freitas (PT) tentado a reeleição para governador, e Cid Gomes (PSB) e Eunício Oliveira (MDB) para as duas vagas ao Senado Federal.
A formação de tal chapa foi dita pelo deputado federal Eunício nesta sexta-feira, 22. De acordo com ele, o compromisso teria sido dado por Camilo Santana (PT). Ao comentar sobre a declaração do ministro da Educação de apoio à reeleição de Cid, o parlamentar relatou um diálogo entre ele e o petista sobre o acordo.
"Olha, são duas vagas. Há mais ou menos um mês e meio tivemos uma conversa, Camilo e eu, e ele me dizia naquele momento que tinha dois compromissos. Que era o compromisso da reeleição do Elmano e o compromisso com o MDB, que inclusive já faz parte da chapa majoritária", disse. O MDB tem Jade Romero como vice-governadora do Ceará.
"E no caso recaia sobre o nosso nome para uma das vagas no Senado. São duas vagas, acho que se ele fez esse gesto ao senador Cid Gomes, nós completamos a chapa: Elmano, Cid e Eunício. Pelas conversas que tenho tido até hoje, naturalmente será essa posição colocada por ele inclusive pra mim", completou Eunício.
A declaração do deputado vem em meio ao sinal de rompimento entre o senador Cid Gomes e Elmano de Freitas. Para Eunício, haverá um entendimento entre as lideranças, uma vez que Camilo acenou ao ex-governador no Senado e porque, segundo o emedebista, Cid já acompanhou este grupo quando rompeu com o PDT e o irmão Ciro Gomes.
Para Guimarães, PT e PSB "têm direito" a vagas no Senado
No cenário que se desenha de olho para as duas vagas no Senado Federal, hoje ocupadas por Cid e Eduardo Girão (Novo), há uma perspectiva de "disputa" entre lideranças da base, uma vez que existem mais interessados do que cadeiras disponíveis.
Outro grande cacique político que tem o interesse de se candidatar a senador é José Guimarães (PT), deputado federal e líder do Governo Lula no Congresso Nacional, em Brasília. Ele afirmou que quer o presidente da República como "patrocinador" da sua candidatura em 2026.
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