O abastecimento de água foi suspenso na cidade de Imperatriz (a 630 km de São Luís) após o desabamento da ponte que liga os estados de Tocantins e do Maranhão na tarde deste domingo (22), deixando ao menos uma pessoa morta, uma ferida e 15 desaparecidos.
Aos menos dois caminhões com uma carga de ácido sulfúrico e um que carregava defensivos agrícolas submergiram na queda da ponte, resultando em risco de contaminação da água do rio Tocantins. Segundo a Defesa Civil, há perigo de intoxicação, queimaduras e outros problemas de saúde.
A suspensão do abastecimento gerou uma corrida aos supermercados, depósitos de bebidas e revendedoras de água mineral nesta segunda-feira (23). Vídeos postados em redes sociais mostram filas nos estabelecimentos e carrinhos cheios de garrafas de água.
Imperatriz é a segunda maior cidade do Maranhão, com 273 mil habitantes, a fica a 125 quilômetros de Estreito, onde a ponte desabou. O ponto de captação de água para abastecimento de Imperatriz fica em um ponto posterior do local do acidente, seguindo o curso do rio em direção à foz.
A Caema (Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão) suspendeu temporariamente o fornecimento de água às 20h30 deste domingo após orientação da Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Maranhão e orientou aos consumidores que façam uso comedido da água.
A região mais impactada com a suspensão foi a parte central de Imperatriz. A cidade ainda possui 49 poços, que complementam o sistema de abastecimento e seguem operando normalmente.
Pinheiro Júnior, gerente regional da Caema, buscou tranquilizar os consumidores e afirmou que água fornecida até a suspensão do abastecimento está apta para o consumo. Ele pediu parcimônia no consumo de água.
A Prefeitura de Imperatriz emitiu um comunicado no qual orienta a população a evitar qualquer contato com a água do rio Tocantins. (Folhapress)