Domingos diz que Elmano tem direito à reeleição, mas avalia ser cedo para articulações

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Nome experiente na política, Domingos Filho é presidente do PSD no Ceará

Nome experiente na política, Domingos Filho é presidente do PSD no Ceará / Crédito: AURÉLIO ALVES


Presidente do PSD no Ceará, Domingos Neto (PSD) considera ainda ser cedo para avaliar apoios e cenários de 2026, quando o cargo de governador do Ceará estará em disputa. O partido dirigido por ele tem Gabriella Aguiar, filha de Domingos, como vice-prefeita eleita de Fortaleza, em chapa encabeçada pelo petista Evandro Leitão. Em 2022, o PSD integrou a chapa adversária à de Elmano do Freitas (PT). A sigla só entrou no governo ao longo da gestão, em agosto de 2023. 

O PSD também fazia parte da gestão do atual prefeito José Sarto (PDT), mas entregou os cargos que tinha na gestão em Fortaleza falando em insatisfação no espaço ocupado dentro da administração da Capital. Após a entrada do PSD ao grupo que tem, por exemplo, PT, PSB e MDB, como partidos aliados, entre diálogos e articulações, a sigla ficou com a vice em Fortaleza.


“Temos que tratar agora isso dos quatro anos. É uma eleição que se encerra, em que conseguimos vencer, liderados pelo Partido dos Trabalhadores. Evandro candidato a prefeito, a Gabriella candidata a vice, em um conjunto grande de um arco de aliança. Foram eleições muito disputadas. Agora é a tarefa de administrar, o Evandro vai ter um desafio muito grande de pegar uma cidade com enormes problemas, enormes conflitos”, ressaltou em entrevista ao O POVO na última quinta-feira, 19, durante a diplomação de Evandro e Gabriella.

Domingos comentou ainda sobre o desempenho de Sarto. “Tanto que foi o primeiro prefeito que não se reelegeu. Não se reelegeu exatamente porque a cidade não teve as entregas necessárias, o que se esperava”, disse. Perguntado sobre 2026, com Elmano na metade do mandato, Domingos apontou que o chefe do Executivo vai seguir tocando a administração e tem o direito de ser candidato à reeleição. No entanto, o dirigente do PSD foi cauteloso ao projetar o cenário.

“Falar sobre 2026 agora é uma precipitação, até porque é um desserviço à própria gestão do governador Elmano. Às vezes perguntam a mim: 'Domingos, eu estou vendo muita gente se lançando, isso aqui e aquilo lá'. Eu digo que já tenho maturidade política e experiência política para saber que é um desserviço a uma gestão para você antecipar o processo”, ponderou.


E seguiu: “Cada vez mais as eleições estão mostrando que esses processos de escolha são sempre mais próximos dos pleitos, mais próximos das convenções. O que é muito razoável, porque o cenário político é muito mutável, e, a partir daí, é claro que a experiência e, sobretudo, a maturidade exige que se estude mais o processo para no momento adequado se lançar as candidaturas”.

O PSD ficou com o terceiro maior número de prefeituras nas eleições municipais. Domingos cita os números como um “trunfo” para sentar nas mesas de negociações. “Claro que o nosso partido consolidou-se como a terceira força do Estado. Os demais partidos têm todo o direito de apresentar os nomes que têm e sentar na mesa para participar das composições que as eleições de 2026 vão permitir”, finalizou.


                                          o Povo 

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