A decisão da Azul de suspender os voos entre Juazeiro do Norte e as capitais Fortaleza e Recife acendeu o alerta em lideranças e entidades do Cariri cearense pelos prejuízos que a medida traria à economia, ao turismo e à cultura da região. Nos bastidores, o Governo do Estado está em diálogo com a companhia. Entre as estratégias estão possibilidades de oferecer subsídios ou contrapartidas para evitar o impacto da medida.
O secretário estadual de Turismo, Eduardo Bismarck, afirmou à coluna que, a pedido do governador Elmano de Freitas, está em diálogo direto com a companhia para tentar reverter a decisão, considerada prejudicial para a mobilidade e a economia local.
“Estamos em conversas com a Azul para entender os motivos da decisão e construir uma solução viável. A orientação do governador é sermos ousados para manter, principalmente, a conexão com Fortaleza”, disse o secretário.
Embora ainda não seja o momento de formalizar propostas, diz o secretário, a gestão estadual já sinaliza disposição para buscar mecanismos que viabilizem a permanência das rotas.
A Azul informou que manterá os voos para Viracopos, em Campinas, ampliando as frequências para o Sudeste. No entanto, as conexões para Fortaleza e Recife são estratégicas para o Cariri, tanto pelo acesso a serviços e negócios quanto pela mobilidade turística e religiosa. Entidades empresariais da região também pressionam o governo para evitar a perda das rotas, essenciais para o desenvolvimento local.
Por enquanto, as negociações seguem em andamento e o governo mantém otimismo em reverter a decisão da Azul.
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