A Igreja Católica está em luto: morreu, nesta segunda-feira (21), aos 88 anos de idade, o papa Francisco, que vinha se recuperando de uma bronquite. A doença causou dificuldades respiratórias e, nas últimas semanas, o líder católico estava afastado das celebrações. A passagem do papa Francisco pelo Vaticano deixa um legado para o mundo e, especialmente, para a América do Sul: o argentino Jorge Mario Bergoglio foi primeiro sacerdote latino-americano a se tornar papa, sucedendo Bento XVI, que renunciou ao posto. Jorge Mario foi eleito o 266º pontífice em 13 de março de 2013, adotando o nome de Francisco, em referência a São Francisco de Assis, o santo italiano que se dedicou aos pobres e à natureza.
SAÚDE FRAGILIZADA
Francisco, que na juventude foi submetido a uma extração parcial de um pulmão, se deslocava desde 2022 com uma cadeira de rodas, ou com uma bengala nas poucas vezes que era visto de pé. O Papa enfrentou, nos últimos anos, diferentes problemas de saúde, incluindo dores no joelho e no quadril, uma inflamação do cólon e dificuldades respiratórias.
A saúde vinha se fragilizando e, no mês de junho de 2023, Francisco foi hospitalizado por 10 dias no hospital Gemelli e passou por uma operação de hérnia abdominal, que exigiu anestesia geral. Em dezembro de 2023, o Papa voltou a ser internado também devido a uma bronquite, o que o levou a desistir da participação na COP28 de Dubai, evento que reúne a cúpula anual do clima, organizada pelas Nações Unidas. E no fim de março de 2024, o pontífice cancelou na última hora sua participação na Via-Crúcis do Coliseu de Roma. Poucos dias depois, no entanto, conseguiu celebrar a missa da Páscoa.

(*) Com informações do Correio Braziliense e Agências de Notícias
